Governo Lula intensifica combate ao feminicídio com novas iniciativas e pedidos ao STF. Evento em Brasília mobiliza 20 estados e exige legislação mais severa.
O presidente do governo (PT) declarou, em data de 7 de dezembro de 2025, que o combate ao feminicídio é uma responsabilidade compartilhada por toda a sociedade, com ênfase na atuação dos homens. A declaração foi publicada em uma publicação, acompanhada de uma imagem de um ato contra a violência de gênero realizado em Brasília.
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O presidente enfatizou que o enfrentamento à violência de gênero é uma tarefa de todos, destacando a necessidade de ação preventiva, conscientização, denúncia e punição rigorosa para os agressores. A iniciativa visa fortalecer a resposta à violência de gênero em todo o país.
Participação de Janja
Janja, esposa do presidente, também participou do evento “Levante Mulheres Vivas” em Brasília. Durante o evento, ela defendeu uma legislação mais severa para combater o feminicídio e solicitou maior pressão sobre o Judiciário para endurecer as penas.
Janja argumentou que o problema reside na aplicação das leis existentes e que a conscientização e a vergonha são cruciais para mudar o comportamento. Ela ressaltou a importância de ações em delegacias e fóruns de pequenas cidades.
Novas Iniciativas Governamentais
O governo Lula criou o Ministério das Mulheres, retomando a estrutura extinta na gestão anterior. Essa medida faz parte da estratégia para enfrentar a violência de gênero de forma abrangente.
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Solicitação de Indicativa para o STF
Durante o evento, houve pedidos para a indicação de uma mulher para o Supremo Tribunal Federal (STF). Janja afirmou que a decisão final sobre a indicação cabe ao presidente.
Manifestações em Diversos Estados
O ato em Brasília foi resultado de uma série de casos de feminicídio que ganharam destaque nacional. Manifestações semelhantes ocorreram em pelo menos 20 estados do país.
Um dos casos citados é o da cabo do Exército Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, cujo corpo foi encontrado carbonizado em Brasília. A ocorrência gerou grande comoção e impulsionou as mobilizações.
Diversos membros do governo Lula participaram do evento, incluindo as ministras Márcia Lopes, Anielle Franco, Luciana Santos, Esther Dweck e Sônia Guajajara. O ministro Wellington Dias também esteve presente, mas não proferiu discurso.
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