Governo lança plano para resgatar Correios com apoio financeiro do Tesouro

Governo cria mecanismo para empresas estatais em crise, como Correios, com apoio financeiro do Tesouro Nacional. Plano visa reequilíbrio financeiro da estatal.

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(Imagem de reprodução da internet).

Em resposta à crise nos Correios, o governo implementou um decreto que permite que empresas estatais com dificuldades operacionais apresentem planos de reequilíbrio econômico-financeiro. Esse mecanismo inclui a possibilidade de apoio financeiro futuro do Tesouro Nacional.

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O Ministério da Gestão destaca que a iniciativa visa evitar a imediata classificação das empresas como dependentes do governo, conforme nota oficial.

Processo de Aprovação do Plano

A aprovação do plano de reequilíbrio econômico-financeiro está condicionada à apresentação de medidas de ajuste nas receitas e despesas, assegurando a melhoria das condições financeiras e a manutenção da independência da empresa. O plano deve ser avaliado pelas instâncias de governança da empresa, submetido a análise técnica e aprovado pelo ministério supervisor, além de passar pela análise final da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR).

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Acompanhamento da Execução

O acompanhamento da execução do plano será realizado semestralmente pelos órgãos competentes, garantindo o cumprimento das metas e cronogramas definidos. O objetivo é assegurar que as medidas de reequilíbrio sejam implementadas de forma eficaz.

Correios e o Plano de Reestruturação

A estatal Correios enfrenta um prejuízo acumulado de R$ 6,05 bilhões até setembro de 2026. A empresa está em negociações para obter um empréstimo bilionário com bancos, visando cobrir prejuízos, financiar um Programa de Demissão Voluntária, fazer investimentos e regularizar pendências.

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O plano de reestruturação depende do aval do Tesouro, que rejeitou um empréstimo oferecido por bancos com juros acima do limite desejado pelo governo.

O governo avalia a possibilidade de um aporte financeiro à estatal em 2025, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicando que o valor pode ser inferior a R$ 6 bilhões. Para alcançar o lucro em 2027, os Correios precisam de uma reestruturação que envolve um ajuste entre R$ 6 bilhões e R$ 8 bilhões em seu orçamento anual, com cortes de gastos e aumento de receitas.

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