O governo brasileiro utilizou a Cúpula dos Líderes para anunciar o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF). O objetivo central é captar US$ 125 bilhões, provenientes de governos e investidores privados, com o intuito de financiar países que mantiverem suas florestas preservadas.
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O fundo busca arrecadar cerca de US$ 4 bilhões anualmente, buscando atingir a meta total.
Inicialmente, o Brasil comprometeu US$ 1 bilhão (R$ 5,3 bilhões), seguido pela Indonésia com US$ 1 bilhão (R$ 5,3 bilhões) e Portugal com US$ 1 milhão (R$ 5,3 bilhões). A Noruega contribuiu com US$ 3 bilhões (R$ 18,5 milhões), enquanto a França investiu 500 milhões de euros (R$ 3 milhões) e a Holanda com 5 milhões de euros (R$ 30 bilhões).
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Até o primeiro dia da cúpula, o Brasil já havia arrecadado mais de R$ 5,5 bilhões em investimentos. O apoio é de 53 nações, e o governo brasileiro busca ampliar esse número durante a COP30. A Noruega, principal doador do Fundo Amazônia, destacou a importância de frear a destruição das florestas para mitigar as mudanças climáticas.
Os recursos serão investidos em mercados, com os lucros permitindo que países em desenvolvimento recebam quantias financeiras por cada hectare de floresta preservado. Essa iniciativa é vista como um fator crucial para a redução dos impactos das mudanças climáticas e a conservação da biodiversidade.
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O TFFF conta com o apoio das bacias do Amazonas, do Congo e de Bornéu-Mekong.
O governo brasileiro trabalha para aprovar uma declaração internacional de apoio ao TFFF, uma das seis propostas que o país busca implementar na COP30. O sucesso do fundo é considerado um indicador do papel do Brasil nas negociações climáticas da cúpula, que ocorrerá em Belém (PA) em 2025.
