Governo Federal Registra Gastos Públicos Recorde Histórico no Brasil
Banco Central aponta recorde histórico de gastos públicos no Brasil em setembro de 2025, com déficit de R$ 1,018 trilhão.
Gastos Públicos Alcançam Recorde Histórico no Brasil
O volume de gastos do setor público, incluindo juros da dívida, atingiu um valor recorde no acumulado de 12 meses até setembro de 2025. O montante total foi de R$ 984,8 bilhões. Esse resultado gerou um déficit nominal anualizado de R$ 1,018 trilhão no mês de setembro.
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O Banco Central divulgou o relatório “Estatísticas Fiscais” nesta sexta-feira (31.out.2025). O documento completo (PDF – 261 kB) pode ser acessado através do formulário de cadastro para alertas grátis do Poder360, mediante concordância com os termos da LGPD.
O déficit recorde é impulsionado principalmente pelo elevado montante gasto com juros da dívida, que aumentou R$ 165,1 bilhões em comparação com o acumulado de 12 meses até setembro de 2024. Os juros da dívida atingiram 7,89% do Produto Interno Bruto (PIB), um aumento de 0,78% em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrava 7,11%.
A proporção do PIB dedicada aos juros da dívida atingiu o pico em dezembro de 2024, com 7,89%. Essa elevação está relacionada à política monetária conduzida pelo Copom (Comitê de Política Monetária), que elevou a taxa básica de juros.
O déficit nominal de R$ 1,018 trilhão representa 8,16% do PIB. Em agosto, o saldo negativo era de R$ 969,6 bilhões, ou 7,81% do PIB. O déficit de 12 meses anterior, em setembro de 2024, era de R$ 1,065 trilhão, correspondendo a 9,24% do PIB.
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Excluindo os gastos com juros da dívida, o setor público consolidado apresentou um déficit primário de R$ 33,2 bilhões no acumulado de 12 meses até setembro (0,27% do PIB). Esse valor se compara a um déficit primário de R$ 245,6 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior.
A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) aumentou 0,6 ponto percentual em relação a agosto, atingindo 71,7% do PIB. Desde a posse do novo presidente, a dívida bruta aumentou 6,4 pontos percentuais, conforme dados da autoridade monetária. A dívida bruta engloba o governo federal, o INSS e os governos estaduais e municipais, totalizando R$ 9,7 trilhões.
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