A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) apresentou um aumento de 0,6 ponto percentual em novembro, elevando-se de 78,4% do Produto Interno Bruto (PIB) para 79,0%. Em valores, o estoque da dívida atingiu a marca de R$ 10 trilhões, conforme divulgado pelo Banco Central nesta terça-feira, 30 de dezembro de 2025.
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Fatores que Contribuíram para o Aumento Mensal
A elevação da DBGG em novembro foi impulsionada por dois fatores principais: gastos com juros da dívida (0,7 p.p.) e emissões líquidas de dívida (0,4 p.p.). Adicionalmente, o reconhecimento de dívidas teve um impacto negativo de -0,2 p.p., enquanto o crescimento do PIB nominal (-5,2 p.p.) e a valorização cambial (-0,6 p.p.) também contribuíram para o aumento.
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Outros ajustes na dívida externa impactaram negativamente a dívida em -0,2 p.p.
Tendências Acumuladas (Janeiro a Novembro)
No acumulado de janeiro a novembro, a DBGG aumentou 2,8 pontos percentuais, influenciada por gastos com juros da dívida (8,1 p.), emissões líquidas de dívida (0,4 p.p.), reconhecimento de dívidas (0,2 p.p.), crescimento do PIB nominal (-5,2 p.p.), valorização do real ante o dólar (-0,6 p.p.) e outros ajustes na dívida externa (-0,2 p.p.). A dívida bruta subiu de R$ 9,9 trilhões em outubro para R$ 10 trilhões em novembro.
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Gastos com Juros da Dívida Pública em Novembro
Em novembro, o setor público consolidado investiu R$ 87,2 bilhões em juros da dívida pública. Este valor representou uma redução em relação ao mesmo mês de 2024, quando o montante foi de R$ 92,5 bilhões. No acumulado de 12 meses, o gasto total foi de R$ 981,9 bilhões, correspondendo a 7,77% do PIB.
Em comparação, o gasto anualizado em novembro de 2024 havia sido de R$ 918,2 bilhões, ou 7,83% do PIB.
Resultado Primário e Déficit em Novembro
O resultado primário, que avalia a diferença entre receitas e despesas do governo sem considerar os juros da dívida, apresentou um déficit de R$ 101,6 bilhões em novembro. No acumulado de 12 meses, o saldo negativo somou R$ 1,027 trilhão, representando 8,13% do PIB.
