Governo adia votação de MP aprovada por 13 votos a 12 em 7.out.2025, com medo de derrota. Leia agora no Poder360.
Seis congressistas de partidos com ministros no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votaram contra a Medida Provisória 1.303 de 2025, que foi aprovada por 13 votos a 12 em comissão especial do Congresso nesta 3ª feira (7.out.2025). O texto, apresentado pelo governo de Lula, visa ser uma alternativa ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
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Os congressistas que se opuseram à medida provisória são:
Inicialmente, a Câmara planejava votar o texto em plenário nesta 3ª feira (7.out), mas o governo, liderado por Lula, articulou o adiamento da votação para evitar uma possível derrota. Com o adiamento, a proposta precisa ser analisada pelos plenários da Câmara e do Senado e sancionada até 23h59 desta 4ª feira (8.out) para não perder a validade.
A equipe econômica, liderada pelo ministro Fernando Haddad, fez concessões para tentar aprovar a MP e minimizar os danos. A proposta original previa uma arrecadação de R$ 30 bilhões até 2026. Com as mudanças, o montante deve ser reduzido, e a Fazenda precisará repensar o Orçamento de 2026.
O relator Carlos Zarattini (PT-SP) aceitou manter a isenção do IR (Imposto de Renda) sobre investimentos de renda fixa, como LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e LCI (Letra de Crédito Imobiliário), para quebrar a oposição do agro. Anteriormente, ele defendia taxá-las em 7,5%.
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Zarattini também cedeu em relação à tributação das bets. O deputado retirou do relatório o aumento da alíquota sobre o lucro das casas de apostas, uma medida fundamental para equilibrar as contas de 2026, mas que enfrentou resistência no Congresso.
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