Governo do Rio transfere 7 líderes da Facção do Crime para presídios federais. Medida busca enfraquecer organizações criminosas e garantir tranquilidade no estado
O governador do Rio de Janeiro, em exercício com o Partido Liberal (PL), anunciou a transferência de sete indivíduos condenados como líderes da Facção do Crime (CV) para presídios federais. A medida, confirmada para a quarta-feira (12), representa um passo adicional no esforço para enfraquecer as organizações criminosas e reduzir suas conexões.
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O objetivo é promover a tranquilidade na população fluminense, conforme declarado pelo governador Castro.
Castro enfatizou que a segurança pública é um problema de natureza nacional, exigindo colaboração, inteligência e coragem. A liberação de vagas no Sistema Penitenciário Federal foi resultado de uma busca ativa por apoio junto ao Ministério da Justiça.
Essa ação ocorre após tensões anteriores sobre estratégias de combate ao crime organizado e reclamações do governo do Rio sobre a falta de suporte da União na Operação Contenção.
Em uma reunião com o ministro da Justiça, uma parceria foi anunciada entre o governo federal e o Rio de Janeiro para combater o crime organizado. O ministério assegura o suporte contínuo às polícias fluminenses. A autorização para a transferência foi concedida pelo juiz da Vara de Execuções Penais (VEP), Rafael Estrela Nóbrega.
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Os indivíduos a serem transferidos são: Arnaldo da Silva Dias (“Naldinho”), condenado a 81 anos, 4 meses e 20 dias de prisão; Carlos Vinicius Lírio da Silva (“Cabeça do Sabão”), condenado a 60 anos, 4 meses e 4 dias de prisão; Eliezer Miranda Joaquim (“Criam”), condenado a 100 anos, 10 meses e 20 dias de prisão; Fabrício de Melo Jesus (“Bicinho”), condenado a 65 anos, 8 meses e 26 dias de prisão; Marco Antônio Pereira Firmino da Silva (“My Thor”), condenado a 35 anos, 5 meses e 26 dias de prisão; Alexander de Jesus Carlos (“Choque”), condenado a 34 anos e 6 meses de prisão; e Roberto de Souza Brito (“Irmão Metralha”), condenado a 50 anos, 2 meses e 20 dias de prisão.
A medida representa um esforço contínuo do governo fluminense para combater a Facção do Crime e reforça a posição do estado na luta contra o crime organizado, buscando apoio e colaboração em nível nacional.
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