O governador do Rio de Janeiro, representado pelo Partido Liberal (PL), comunicou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), na segunda-feira, 17 de novembro de 2025, que as imagens das câmeras corporais utilizadas por policiais militares e civis envolvidos na operação estão preservadas.
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A informação foi divulgada em resposta à solicitação do ministro para que o governo estadual apresentasse esclarecimentos sobre a operação que resultou na morte de 121 pessoas em 28 de outubro.
Preservação das Imagens das Câmeras Corporais
De acordo com o governador, cerca de 60 policiais utilizaram as câmeras durante a operação. No entanto, algumas falhas nos equipamentos impediram o funcionamento de 30 delas. O governo do estado está tomando medidas para garantir a preservação das imagens restantes.
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Envio de Laudos Necroscópicos
O governo do Rio informou que enviará ao Supremo Tribunal Federal cópias dos laudos necroscópicos dos indivíduos falecidos na operação. A transmissão dos dados será realizada através de uma Rede Privada Virtual (VPN) devido à natureza sensível dos documentos.
Justificativa da Operação como Política Pública
Em seu comunicado ao STF, o governo do Rio argumenta que a operação, denominada “Contenção”, deve ser considerada uma “política pública de defesa institucional”. A procuradoria do estado defende que a operação foi uma resposta institucional necessária e proporcional para combater o narcotráfico no Complexo da Penha, fruto do trabalho de investigação da Polícia Civil e do Ministério Público.
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Operação como Marco de Resistência
O governo do Rio classificou a operação como um “divisor de águas” no enfrentamento à criminalidade. A declaração enfatiza a importância da presença do Estado no combate ao crime organizado, destacando a necessidade de ações policiais técnicas e controladas, com compromisso inegociável com a paz social.
