Governo do Rio acusa Comando Vermelho de ser “exército paralelo” após operação Contenção. Múltiplos mortos e prisões em todo o Brasil
O governador do Rio de Janeiro, representando o PL, comunicou em postagem na plataforma X (antigo Twitter) que o CV (Comando Vermelho) opera como um “exército paralelo”. A declaração, feita na segunda-feira (3.nov.2025), destaca a organização do grupo, seu armamento de guerra e sua presença em diversos estados do Brasil.
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A publicação surge em um momento de intensa discussão sobre o CV. O governador citou uma pesquisa que equipara as facções criminosas, reconhecendo a necessidade de encarar essa realidade. O Comando Vermelho não se limita a uma simples facção, mas possui uma estrutura organizada, recursos financeiros e atuação em vários estados do país.
O governador enfatizou que o Rio de Janeiro “sente todos os dias o peso da violência” e que seu governo continuará trabalhando para garantir segurança e ordem pública. Ele ressaltou o desejo do povo fluminense por segurança, lei e ordem, reafirmando o compromisso do governo com a proteção da população.
A Secretaria de Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou dados sobre a operação Contenção. A secretaria classificou 117 mortes como sendo de “narcoterroristas neutralizados”, com 39 dessas mortes ocorrendo em outros estados brasileiros.
Adicionalmente, 4 policiais foram mortos durante a operação. A investigação resultou na prisão de 113 indivíduos, sendo que aproximadamente 40% deles não são originários do Rio de Janeiro.
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A Secretaria de Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou suspeitos de atuação do CV em outros estados, incluindo Pará, Amazonas, Bahia, Ceará, Paraíba, Goiás, Mato Grosso e Espírito Santo. O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, detalhou que entre os mortos na operação estavam chefes do tráfico de diferentes estados.
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