Governo Brasileiro Busca Contrapartidas para Redução de Tarifas
O governo federal analisa que uma nova rodada de negociações com os Estados Unidos visa alcançar sucesso, condicionado à apresentação de contrapartidas concretas. A administração busca reverter a sobretaxa de 40% que incide sobre produtos manufaturados nacionais, impactando a competitividade da indústria brasileira e colocando em risco o emprego de diversos trabalhadores.
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Setores do agronegócio, como a produção de carne e café, já obtiveram a isenção das tarifas. No entanto, a indústria de transformação continua sob pressão, enfrentando desvantagens em relação a outros países que exportam para o mercado americano com isenção tarifária.
A situação exige medidas para equilibrar o comércio internacional.
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Brasil Aponta Recursos Estratégicos nas Negociações
Para impulsionar o diálogo e tornar o acordo mais atraente, o governo brasileiro identifica ativos estratégicos onde os Estados Unidos apresentam déficit. Um dos principais trunfos apontados pelo Palácio do Planalto são as terras raras. Esses minerais são cruciais para a produção de tecnologias de ponta, incluindo baterias elétricas, um setor de grande interesse global.
O Brasil, como um dos maiores detentores dessas reservas e referência no setor, pode oferecer o suprimento necessário para a cadeia produtiva norte-americana. A oferta de terras raras surge como um elemento chave para a negociação.
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Negociações Abrangem Economia Digital
Além dos recursos minerais, o governo brasileiro estuda incluir pautas relacionadas à economia digital na negociação. A regulação e a implantação de Data Centers, juntamente com a atuação das Big Techs, são temas de interesse. O objetivo é diversificar as áreas de discussão e fortalecer o papel do Brasil no comércio internacional.
Equipe Brasileira Busca Pragmatismo e Evita Escalada Diplomática
As tratativas estão sendo conduzidas pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e pelo ministro das Relações Exteriores. O foco é evitar uma escalada na crise diplomática, priorizando o pragmatismo econômico.
Há expectativa de que o presidente Luiz Inácio da Silva realize uma viagem a Washington no próximo ano para um encontro com o presidente dos Estados Unidos.
