O governo brasileiro destinou R$ 71,7 milhões para a contratação de 850 cabines em navios de cruzeiro. Essas embarcações serão utilizadas como hospedagem durante a Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (COP30), que acontecerá em Belém (PA).
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A iniciativa visa atender à demanda por leitos e evitar a sobrecarga da infraestrutura hoteleira local.
Acordo com a UNFCCC e Investimento Inicial
De acordo com um acordo firmado com a UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática), o país-sede precisava garantir no mínimo 450 cabines, com um custo de R$ 26,3 milhões. Esse investimento inicial foi realizado independentemente do número de cabines utilizadas para acomodar delegações de países em desenvolvimento.
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Adição de Cabines e Considerações Finais
Adicionalmente, o governo optou por alugar 400 cabines extras, totalizando R$ 45,4 milhões. Essa decisão foi para atender à delegação brasileira. A Secretaria Extraordinária para a COP30 informou que os valores gastos com as hospedagens podem variar, dependendo das necessidades efetivas de acomodação e dos mecanismos contratuais de opção de venda.
Processo de Contratação e Operadoras
Em abril, o governo contratou a Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo) para conduzir um chamado público. A agência selecionou a operadora de viagens Qualitours, responsável pela contratação dos navios MSC Seaview e Costa Diadema.
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A Qualitours foi escolhida para gerenciar a logística da hospedagem durante o evento.
Logística e Acomodação
A estratégia de utilizar navios de cruzeiro como hospedagem flutuante foi uma solução logística para lidar com a grande demanda de leitos. A capital paraense apresentava um déficit de acomodações para o público esperado na cúpula climática, exigindo uma ampliação significativa da oferta de leitos.
A previsão é que os últimos eventos da COP30 ocorram em 21 de novembro, com as embarcações permanecendo atracadas no Terminal Portuário de Outeiro.
