Governo de São Paulo Enfatiza Risco do Crime Organizado em Declarações
O governador de São Paulo, (Republicanos), declarou que “a atuação do crime organizado é, hoje, o principal risco ao Brasil”, superando o risco fiscal. As declarações foram publicadas em seu perfil no X (ex-Twitter) na quarta-feira (29.out.2025).
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As postagens ocorreram um dia após uma operação policial nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro. A operação envolveu as polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro.
A magnitude da operação no Rio de Janeiro foi comparada ao Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992 em São Paulo, que resultou na morte de 111 detentos.
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O governador paulista, Tarcísio, que é apontado como possível adversário de (PT) na eleição de 2026 para a Presidência, fez críticas ao governo federal. Ele afirmou que o Estado “tem falhado na vigilância de suas fronteiras”, ressaltando que “as armas e as drogas comercializadas no país, em sua grande maioria, não são produzidas aqui”.
O governador paulista enfatizou a necessidade do Estado “retomar seu papel e devolver às pessoas o direito de viver com segurança e dignidade”. Ele destacou que “cooperação e compartilhamento de informações são fundamentais. O que está em jogo é o próprio sentido da soberania”.
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Tarcísio também abordou a importância de “avançar no combate à lavagem de dinheiro e no financiamento do crime”, levantando duas questões: “Por que é tão fácil operar ilegalmente no setor de combustíveis? E por que ainda não aprovamos regras mais duras para o devedor contumaz?”.
Na terça-feira (28.out), no mesmo dia da operação no Rio, a (Comissão de Assuntos Econômicos) do aprova um PLP (Projeto de Lei Complementar) que aumenta a fiscalização de empresas que sonegam impostos de forma planejada e frequente, os chamados “devedores contumazes”.
Outro projeto sobre o tema (PLP ) tramita na , mas, segundo os senadores, não apresentou avanços claros até o momento.
Ao final de seu comunicado, Tarcísio expressou sua solidariedade ao governador do Rio de Janeiro, (PL), às famílias dos 4 policiais “que tombaram heroicamente em combate” e à população “que sofre as consequências dessa violência desmedida”.
