Governo de São Paulo extingue Furp e economiza R$ 270 milhões em 2025

Governo de São Paulo extingue Furp e economiza R$ 270 milhões, com foco em Butantan. Alesp aprova lei de extinção da Furp em 2025.

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(Imagem de reprodução da internet).

O governador de São Paulo, representando o partido Republicanos, planeja sancionar, a partir de segunda-feira, 24 de novembro de 2025, uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa local. Essa lei determina a extinção da Fundação para o Remédio Popular (Furp).

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As funções, os ativos e os funcionários da Furp serão transferidos para o Instituto Butantan, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde paulista.

Com o fim da Furp, o governo paulista estima uma economia de R$ 270 milhões. A meta é multiplicar o número de medicamentos que a Furp oferece atualmente, que é de 30 para 100. A cobertura também deve ser ampliada, pois atualmente a Furp atende apenas a 30 das 645 cidades paulistas.

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A ênfase em reduzir o tamanho do Estado tem sido uma marca da administração de Tarcísio, que se alinha com diretrizes prioritárias do plano “SP na Direção Certa”. O objetivo é modernizar e dar eficiência administrativa, em contraste com o cenário federal, que registra prejuízos de mais de R$ 8 bilhões em 2025 nas estatais, conforme declarado pelo governador ao Poder360.

As medidas de maior impacto até então foram a privatização da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) e a desestatização da Sabesp, ambas em 2024. Essas operações resultaram em cerca de R$ 15 bilhões ao Tesouro do Estado paulista e investimentos prometidos de R$ 260 bilhões até 2060 – sendo R$ 70 bilhões tendo de ser aplicados até 2029 para a universalização antecipada em obras de saneamento no Estado.

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Em 2025, Tarcísio liquidou a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) – a operação dos ônibus intermunicipais nas principais regiões metropolitanas agora está sob responsabilidade da Agência Reguladora de Transportes de São Paulo.

Tarcísio também transformou o antigo Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica) na agência reguladora SP Águas em 2024.

As medidas de Tarcísio para reduzir o tamanho da máquina pública estadual paulista incluem: Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) – privatizada em leilão em 2024; Sabesp – desestatizada em leilão em 2024; EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) – liquidada em 2025; Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica) – transformado na agência reguladora SP Águas em 2024; Furp (Fundação para o Remédio Popular) – proposta aprovada pela Alesp para extinção e incorporação ao Instituto Butantan em 2025; Fundação Parque Zoológico de SP – extinta em 2023; Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) – extinta em 2023; Ipesp (Instituto de Pagamentos Especiais de SP) – extinto em 2023.

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