Governo Chinês prioriza mercado interno para 2026, buscando impulsionar economia com metas de consumo e estabilidade cambial.
O governo chinês anunciou, em 11 de julho, que dará prioridade à construção de um robusto mercado interno e à expansão da demanda doméstica para o ano de 2026. Essa decisão foi formalizada pelas conclusões da Conferência Central de Trabalho Econômico, um evento anual de grande importância para o planejamento econômico do país.
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A conferência, conduzida sob a liderança do governo, estabeleceu as principais metas econômicas para o próximo ano fiscal, com ênfase no estímulo ao consumo interno e na resolução dos desafios econômicos atuais.
Durante a conferência, as autoridades chinesas delinearam planos para aumentar a renda das famílias e eliminar barreiras que restringem o gasto. O objetivo é liberar o potencial do consumo de serviços no país. A iniciativa visa, sobretudo, fortalecer a economia a partir do poder de compra da população.
A crise imobiliária na China representou um dos principais desafios discutidos na conferência. O governo chinês identificou a necessidade de estabilizar o mercado imobiliário, reduzir o excesso de imóveis não vendidos e ampliar a oferta de moradias acessíveis.
A situação, que se agravou recentemente, continua sendo uma preocupação central para a economia chinesa. Além disso, a conferência abordou a “involução”, caracterizada pela intensa concorrência, especialmente nas guerras de preços e margens cada vez menores, que resulta em uma demanda interna fraca.
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Para reverter esse ciclo, a estratégia inclui apoio à inovação tecnológica e incentivo ao crescimento das pequenas e médias empresas. Do ponto de vista fiscal, o governo chinês se comprometeu a manter “disciplinas estritas em matéria financeira”, garantindo que as instituições financeiras aumentarão seu apoio à inovação e às empresas menores.
A política fiscal também solicita aos governos locais que “vivam com austeridade”, lidando com as dificuldades financeiras regionais, mantendo o equilíbrio orçamentário.
Em relação ao câmbio, o documento da conferência reafirmou que a China manterá o tipo de câmbio do yuan “basicamente estável”, indicando um controle rígido sobre a política monetária. Apesar dos “velhos e novos desafios”, como a crise imobiliária e a ameaça de deflação, a economia chinesa mantém bases sólidas para um crescimento de longo prazo.
A liderança do país demonstrou confiança na capacidade de superar os obstáculos, apostando em um mercado interno mais robusto como alicerce para o futuro.
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