Governo Brasileiro e EUA Marcam Encontro Histórico Após Negativas Expectativas

Governo Brasil e EUA se encontram em diálogo! Reunião de alto nível entre Brasília e Washington é vista como passo positivo após meses de improvabilidade.

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(Imagem de reprodução da internet).

O diálogo entre especialistas de diversas áreas, consultados pela CNN Brasil, aponta para um encontro de alto nível entre o governo brasileiro e o governo americano como um passo significativo e positivo. A possibilidade de uma reunião formal entre os dois países era considerada improvável há alguns meses. “Um encontro de alto nível entre o governo brasileiro e o governo americano era algo que meses atrás se imaginava que não fosse possível”, pondera Robson Gonçalves, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas).

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Reuniões e Retorno da Casa Branca

Os chefes das relações exteriores dos dois países tiveram uma conversa inicial de 10 minutos, seguida de uma reunião de uma hora com a presença de negociadores. O chanceler brasileiro afirmou que “todos os temas da relação bilateral” foram abordados e que o retorno da Casa Branca, segundo Vieira, “pode vir amanhã ou na próxima semana”.

Análise de Especialistas

Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Washington, observa que a reunião ainda “não significa solução rápida das negociações”. Walber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior e hoje sócio da consultoria BMJ, reconhece que a reunião “é um sinal de avanço, mas que o setor privado tem solicitado mais dados sobre cronograma”.

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Expectativas do Setor Produtivo

Paulo Pupo, superintendente da Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente), destaca que “o que efetivamente o setor produtivo espera são resultados efetivos dessas negociações. As aproximações já têm se mostrado, mas o senso de urgência permanece o mesmo, uma vez que não vemos nenhum resultado efetivo de avanço”.

Interesses em Negociações

Barbosa e Barral concordam que a reunião representa um avanço, mas enfatizam a necessidade de continuidade e foco em resultados. Barbal considera que “os outros não foram influenciados por questões ideológicas”.

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Produtos em Destaque

Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, lembra que autoridades norte-americanas já vinham dando sinais positivos sobre frutas e cafés, outros produtos brasileiros que têm peso no mercado norte-americano e sentiram o tarifaço. “Tivemos um primeiro semestre de discussões e um segundo de negociação, alívio.

Entendo que para o Brasil esses produtos que ainda estão com a tarifa de 50% podem esperar boas notícias pela frente”, pontua Cruz.

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