Deputados debatem e votam medida crucial em plenário na 4ª feira (8.out), com validade limitada.
A Câmara desistiu de votar nesta terça-feira (7.out.2025) na Medida Provisória (MP) alternativa ao IOF. A expectativa era arrecadar cerca de R$ 30 bilhões para o governo e auxiliar na contenção de despesas até 2026.
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O governo busca mais tempo para negociar com parlamentares e senadores. A votação em plenário está prevista para a quarta-feira (8.out), que é o último dia de validade da proposta.
A aprovação da MP ocorreu por uma margem estreita na comissão especial, com apenas um voto a favor, mesmo após intensa articulação do governo, incluindo reuniões com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e concessões da equipe econômica.
Se a proposta fosse levada ao plenário, o risco de derrota era considerável. A situação demonstra a complexidade do cenário político e a necessidade de consenso entre os diferentes atores.
A MP perderá a validade na quarta-feira (8.out), exigindo análise rápida pelo plenário da Câmara e pelo Senado para evitar o seu caducamento. A avaliação do governo aponta para uma movimentação de diversos congressistas que poderia resultar em uma derrota para o Planalto.
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A urgência da situação demonstra a importância da aprovação da MP para as finanças públicas e a necessidade de um acordo entre os poderes.
Mesmo com a aprovação na comissão, o texto da MP saiu descaracterizado. O objetivo agora é evitar uma derrota. Não há ainda um valor exato definido, mas a perda de bilhões de reais em 2026 é uma possibilidade, devido à menor receita e medidas de contenção.
O Ministério da Fazenda precisará encontrar novas fontes de receitas para garantir a estabilidade fiscal.
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