Os governadores do Rio Grande do Sul (PSD), Carlos Leite, e de Minas Gerais (Novo), Romeu Zema, apresentaram opiniões distintas sobre a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, cuja prisão domiciliar foi decretada em 22 de novembro de 2025. Os dois participaram de um jantar organizado pelo Grupo Voto no hotel Palácio Tangará, em São Paulo.
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Leite Defende a Justificativa da Prisão
Em declarações aos jornalistas, Carlos Leite afirmou que a determinação da prisão se justificava, alegando que Bolsonaro, durante a prisão domiciliar, tentou manipular a tornozeleira eletrônica. Ele ressaltou que, sob o ponto de vista técnico-jurídico, a tentativa de violação da tornozeleira justificava a medida.
Zema Manifesta Preocupação com a Decisão
Romeu Zema, governador de Minas Gerais, expressou seu descontentamento com a decisão. Ele lamentou o cenário de tensão política e polarização, citando que a situação é fruto desse contexto. Zema enfatizou que a prisão preventiva representa um risco, considerando a situação de um detento sob vigilância.
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Críticas e Argumentos da Defesa
A defesa de Bolsonaro apresentou um relatório médico que indicava alucinações como causa da tentativa de violação da tornozeleira. Zema argumentou que a rapidez na emissão do mandado de prisão sugere uma perseguição política. Ele questionou a lógica de exigir a utilização de uma tornozeleira eletrônica para um indivíduo em prisão domiciliar.
Candidaturas e Perspectivas Futuras
O PSD possui duas pré-candidaturas próprias para a disputa presidencial de 2026, com o governador do Paraná, Ratinho, e Carlos Leite. Zema, por sua vez, também é cotado para concorrer ao Senado. Ambos os governadores expressaram o desejo de construir um caminho que conduza a uma candidatura que promova um país diferente, buscando superar a polarização.
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