Governadores da Oposição se Reúnem em Brasília para Debater Segurança Pública

Goveradores da oposição se reúnem em Brasília para discutir segurança pública e Marco Contra o Crime Organizado. Temas em pauta incluem “PL Antifacção” e “PL Antiterrorismo”

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(Imagem de reprodução da internet).

Governadores da Oposição se Reúnem em Brasília para Discutir Segurança Pública

Um grupo de governadores de oposição se reunirá em Brasília na próxima quarta-feira (12) para abordar questões de segurança pública e definir estratégias em relação às propostas legislativas em discussão no Congresso Nacional. Entre os temas em pauta está o Marco Contra o Crime Organizado.

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O encontro ocorre em um momento de crescente debate sobre segurança, impulsionado pelo avanço de projetos como o chamado “PL Antifacção”, proposto pelo governo Lula, e o “PL Antiterrorismo”, que será relatado pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP).

O parecer foi protocolado na última sexta-feira (7), após Derrite ser designado relator da matéria.

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Confirmados para participar do almoço estão Romeu Zema (MG) e Ronaldo Caiado (GO). Também foram convidados Cláudio Castro (RJ), Eduardo Leite (RS), Ibaneis Rocha (DF) e Jorginho Mello (SC), além da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, que ainda avalia a sua participação.

A reunião é vista como uma tentativa de construir uma frente de oposição coesa em torno do combate ao crime organizado, um tema central na agenda legislativa. O debate se intensificou após a Megaoperação Contenção, realizada no Rio de Janeiro nos complexos da Penha e Alemão, que resultou em mais de 120 mortos.

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O presidente da Câmara, Hugo Motta, escolheu Derrite para relatar o aumento das penas para as facções. Essa decisão gerou críticas de integrantes do governo, que argumentaram que o debate sobre segurança seria influenciado por objetivos eleitorais.

Motta rebateu as críticas, afirmando que a segurança pública é uma questão suprapartidária e de interesse de todos.

O substitutivo apresentado por Derrite prevê penas semelhantes às aplicadas a terroristas contra organizações criminosas, com possibilidade de cumprimento da pena em até 80% da sua duração. A matéria entrará em pauta a partir de amanhã, mas a Câmara terá uma semana esvaziada devido à realização da COP-30.

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