Um grupo de governadores de oposição, incluindo Romeu Zema (Minas Gerais), Ronaldo Caiado (Goiás), Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul) e Tarcísio de Freitas (São Paulo), se reuniram por videoconferência, com a participação da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, representando Ibaneis Rocha.
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A reunião foi marcada pela avaliação da megaoperação contra o crime organizado nos complexos da Penha e do Alemão A. O objetivo principal foi a criação de um “Consórcio da Paz”, uma iniciativa para o compartilhamento de experiências e informações entre os estados no combate ao crime organizado.
Durante a reunião, houve críticas à operação e propostas para modificar a Emenda da Segurança Pública do Rio de Janeiro, que, segundo alguns governadores, compromete a autonomia das polícias estaduais. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, reiterou a necessidade de classificar as facções criminosas como organizações narcoterroristas, argumentando que o terrorismo se define pela ação, e não pela motivação.
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O Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou o envio de peritos criminais da Polícia Federal para o Rio de Janeiro. Paralelamente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que criminaliza a obstrução e a conspiração em ações que dificultem o combate ao crime organizado, com pena de quatro a doze anos de prisão.
O presidente solicitou que os ministros confrontem as críticas ao governo e rebatam as acusações de falta de apoio ao Rio de Janeiro.
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O Supremo Tribunal Federal (STF) se envolveu nas apurações da megaoperação, que resultou em 121 mortos (incluindo policiais), 113 presos e 91 fuzis apreendidos. O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Victor Santos, afirmou que o governo do estado não tem nada a temer.
