Goverador nomeia Aluisio Segurado como futuro reitor da USP em decisão estratégica

Aluisio Segurado, da Faculdade de Medicina, é o novo futuro reitor da USP! Eleito em 27 de novembro, tomará posse em 2026 com mandato de 4 anos. A escolha gerou preocupações com o financiamento da USP

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(Imagem de reprodução da internet).

Na terça-feira, 2 de dezembro de 2025, o governador (Republicanos) nomeou Aluisio Segurado, proveniente da Faculdade de Medicina, como o futuro reitor da Universidade de São Paulo (USP). Segurado foi o primeiro candidato da lista tríplice, resultante de uma eleição conduzida pela assembleia universitária em 27 de novembro.

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O professor e atual pró-reitor de Graduação tomará posse em 25 de janeiro de 2026, com um mandato de quatro anos. A eleição ocorreu com apenas três chapas concorrentes: Aluisio Segurado, Lúcia Duarte Lanna, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, e Marcílio Alves, da Escola Politécnica.

Gestão Atual

Todos os candidatos participaram da gestão atual, sob a liderança do reitor Carlos Gilberto Carlotti Jr. (Faculdade de Medicina). A disputa não apresentou uma oposição significativa.

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Preferências do Governador

O atual reitor não realizou campanha aberta para nenhuma das três chapas, demonstrando preferência por Aluisio Segurado, conforme revelado pelo Poder360 em 1º de novembro.

Bandeira da USP

Aluisio Segurado foi eleito com a bandeira da USP, que busca unir empresas, órgãos governamentais e a sociedade civil em projetos da universidade. A USP, fundada em 1934, conta com mais de 90.000 alunos nos cursos de graduação e pós-graduação, além de 5.300 professores.

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A USP é reconhecida como a universidade brasileira mais bem posicionada em rankings nacionais. Ela é responsável por 22% da produção científica do país.

Preocupações com o Financiamento

Conforme noticiado pelo Poder360 em 1º de novembro, as três chapas priorizavam a garantia de repasses do governo estadual, com orçamento de R$ 8 bilhões em 2025. Essa prioridade surge em decorrência da reforma tributária do consumo.

A proposta aprovada no Congresso em 2023 prevê a substituição gradual do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) até 2033.

A USP possui receitas próprias, como as provenientes de cursos de extensão pagos, mas sua principal fonte de financiamento é o repasse de 5,02% da arrecadação de ICMS, um imposto estadual que está em transformação com a reforma tributária.

A destinação desses recursos está regulamentada por uma lei de 1989, que trata da autonomia universitária. O mesmo modelo financia também a Unesp (Universidade Estadual Paulista) e a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Tarcísio, o governador, promete manter os valores anuais bilionários, mas os candidatos à reitoria da instituição de ensino mais bem conceituada do Brasil expressaram preocupação com a possibilidade de perda de financiamento, devido à crescente onda antiacadêmica em setores da sociedade e da política.

O orçamento da USP em 2025 é composto por: Repasses de ICMS do Estado – R$ 8,1 bilhões; Recursos de receitas próprias – R$ 1,06 bilhão. A mudança gradual do ICMS para o IBS impactará a arrecadação do imposto nos próximos anos, sendo um fator crucial para o financiamento das universidades paulistas.

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