GM anuncia demissões em massa nos EUA após lucro recorde

Cortes demitem mais de 200 engenheiros em Detroit, parte de plano de reestruturação e redução de custos.

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(Imagem de reprodução da internet).

GM Reduz Força de Trabalho em Mais de 200 Postos nos EUA

A General Motors (GM) anunciou a demissão de mais de 200 funcionários assalariados nesta sexta-feira, 24, como parte de um plano contínuo de redução de custos nos Estados Unidos. A ação, conforme reportado pela CNBC, impacta principalmente engenheiros especializados em Design Auxiliado por Computador (CAD) que trabalhavam no centro global de tecnologia da montadora, localizado na área metropolitana de Detroit.

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De acordo com a GM, a reorganização visa fortalecer as equipes de engenharia focadas no desenvolvimento de novos projetos e otimizar a eficiência das operações internas. A empresa justificou as demissões com base em “condições comerciais” e negou que a decisão tenha sido motivada por desempenho individual dos funcionários, conforme divulgado em um comunicado interno.

A montadora tem implementado medidas para diminuir custos e reestruturar suas unidades de negócio, buscando aumentar a eficiência e simplificar a administração. A redução no número de empregados assalariados da GM nos Estados Unidos, que passou de 53 mil em 2023 para cerca de 50 mil no final do ano passado, demonstra essa estratégia.

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Esses cortes ocorrem em um momento em que a empresa revisou suas projeções de lucros para 2025, impulsionadas pelos resultados positivos do terceiro trimestre, que superaram as expectativas de Wall Street. As ações da GM subiram 29% ao longo do ano, enquanto as da Ford avançaram cerca de 38%.

O setor automotivo enfrenta desafios significativos, incluindo custos crescentes e uma demanda mais lenta por veículos elétricos. A Rivian, outra fabricante de elétricos, também anunciou recentemente a redução de sua força de trabalho em cerca de 600 pessoas, buscando reestruturar equipes e diminuir despesas.

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As montadoras também estão lidando com as novas tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos, que afetam caminhões médios e pesados. Apesar do elogio das medidas, os custos adicionais representam um desafio, e as compensações previstas não são suficientes para neutralizar as pressões sobre as margens de lucro.

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