Ministra Criticada por Acusar Consórcio da Paz de Busca por Intervenção Militar
A ministra das Relações Institucionais criticou publicamente o anúncio do “Consórcio da Paz” por parte de governadores de direita. A iniciativa, liderada pelo governador do PL, foi apresentada no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, com o objetivo de combater o crime organizado.
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A ministra Gleisi expressou preocupação com a possível influência de interesses externos no debate sobre segurança pública.
Acusações e Objetivos do Consórcio
Gleisi acusou os governadores de buscar, através do consórcio, colocar o Brasil sob o foco do intervencionismo militar de Donald Trump na América Latina. A ministra também apontou o uso político da segurança pública como uma das intenções do grupo, além de uma possível tentativa de entregar o país a interesses estrangeiros.
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Contexto da Crítica: Operação Contenção e Conflitos
A manifestação da ministra ocorre após a megaoperação policial denominada Operação Contenção, realizada na terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. A operação resultou em mais de cem mortos, incluindo suspeitos e agentes de segurança.
A ação tinha como alvo o Comando Vermelho.
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Números e Controvérsias
Segundo o governo fluminense, 121 pessoas morreram durante a Operação Contenção. A Defensoria Pública contabiliza 132 vítimas. O governador Cláudio Castro anunciou a criação do Consórcio da Paz na quinta-feira (30), visando integrar os estados no enfrentamento ao crime organizado e promover a cooperação entre forças de segurança.
Participantes do Consórcio
A reunião contou com a presença dos governadores Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Eduardo Riedel (PP-MS) e da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP). O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou remotamente.
