Gleisi confronta governo sobre PMO e Centrão em nova negociação
Governo divulga resposta após rejeição da Medida Provisória pelo Congresso, com voto contra da base aliada no Palácio do Planalto.

Governo Busca Reorganizar Base no Congresso com Exonerações
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, está conduzindo reuniões com o presidente da Câmara, Hugo Motta, e outros líderes partidários para discutir a substituição de indicados políticos que foram exonerados. Essa ação representa uma resposta do governo após parlamentares da base aliada terem votado contra uma medida provisória de interesse do Palácio do Planalto.
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A decisão de remover indicados por partidos como PSD, Republicanos e MDB visa a reorganizar a base de apoio no Congresso Nacional. Segundo a ministra, o objetivo principal é assegurar que os cargos sejam preenchidos por aliados que estejam alinhados com as prioridades do governo.
Recomposição da Base e Perspectivas para 2026
Essa movimentação política ocorre após o governo ter enfrentado uma derrota na votação de uma medida provisória que buscava recompor a arrecadação, alterando a cobrança do IOF. A exoneração de indicados de partidos como PSD, Republicanos e MDB é uma tentativa de pressionar os parlamentares e fortalecer a governabilidade.
Líderes governistas, como José Guimarães, reconhecem que o foco já está nas eleições de 2026, e a estratégia é dar prioridade aos verdadeiros aliados. Para o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, é o momento de o governo Lula entregar os cargos para quem “realmente está com o governo”.
Reações e Impacto das Exonerações
Paralelamente a essa situação, parlamentares que tiveram seus indicados exonerados criticam a postura do governo, argumentando que a medida pode dificultar ainda mais a governabilidade e a aprovação de pautas importantes, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
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Negociações e Cargos Estratégicos
Em meio a esse cenário, Gleisi Hoffmann se reuniu com o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, que se ausentou da votação que derrotou o governo. Lira é o responsável pela indicação do presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, um cargo considerado estratégico, especialmente em ano eleitoral. No entanto, por não ter votado contra o governo, seus indicados não devem ser afetados pelas exonerações.