Deputados e Jornalistas Sofrem Agredi na Câmara dos Deputados
Em um incidente ocorrido na terça-feira, 9 de dezembro de 2025, deputados e jornalistas foram agredidos na Câmara dos Deputados. O evento foi resultado da retirada do deputado Glauber Braga (Psol-RJ) da presidência do plenário, durante um ato de protesto.
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Braga foi imobilizado e removido à força do local pela Depol (Departamento de Polícia Legislativa). Simultaneamente, jornalistas foram impedidos de acessar o plenário e a transmissão ao vivo da Câmara no YouTube foi interrompida.
Imagens da confusão circulam nas redes sociais, divulgadas por congressistas. A Depol, por sua vez, promoveu um formulário de cadastro para alertas gratuitos, em conformidade com a LGPD.
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Após a remoção de Braga do plenário, o deputado foi acompanhado pela polícia legislativa até o púlpito, onde conversou com jornalistas. Durante o percurso, profissionais da imprensa relataram ter sido atingidos pela Depol, incluindo dois repórteres do Poder360.
A manifestação de Braga visava uma conversa com Hugo Motta. O deputado do Psol protestava contra a votação da cassação de seu mandato, agendada para a quarta-feira, 10 de dezembro, juntamente com a deputada Carla Zambelli (PL-SP).
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“Eu vou me manter aqui firme até o final dessa história. Se o presidente da Câmara quiser tomar uma atitude diferente daquela que ele tomou com os golpistas que ocuparam essa mesa diretora e que até hoje não tiveram qualquer punição, essa é uma responsabilidade dele.
Eu aqui ficarei até o limite das minhas forças”, declarou Glauber.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou no X que Glauber “desrespeita a própria Câmara dos Deputados e o Poder Legislativo”.
“Quando o deputado Glauber Braga ocupa a cadeira da Presidência da Câmara para impedir o andamento dos trabalhos, ele não desrespeita o presidente em exercício. Ele desrespeita a própria Câmara dos Deputados e o Poder Legislativo. Inclusive de forma reincidente, pois já havia ocupado uma comissão em greve de fome por mais de uma semana”, disse o presidente da Câmara.
Motta afirmou que determinou a apuração de “possíveis excessos em relação à cobertura da imprensa”.
