Giorgia Meloni é eleita quarta mulher mais poderosa do mundo!

Giorgia Meloni é eleita 4ª mulher mais poderosa do mundo pela Forbes em 2025. A líder italiana consolida sua posição no cenário geopolítico global

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(Imagem de reprodução da internet).

Giorgia Meloni Reconhecida como a Quarta Mulher Mais Poderosa do Mundo

Em 10 de dezembro de 2025, a revista norte-americana Forbes divulgou seu ranking anual de personalidades influentes, elevando Giorgia Meloni, então primeira-ministra da Itália, ao 4º lugar entre as mulheres mais poderosas do mundo. A lista, que avalia líderes políticos, empresárias e figuras de destaque global com base em poder institucional, alcance internacional e capacidade de influência, destaca o reconhecimento da líder italiana.

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Reconhecimento da Forbes

Este ranking consolidou a posição de Meloni como uma das lideranças mais relevantes da Europa no cenário geopolítico atual. Em 2024, a revista Politico, TIME100 e o Global Citizen Award, concedido pelo Atlantic Council, já haviam reconhecido a figura da primeira-ministra italiana.

Trajetória Política

Nascida em Roma em 1977, Giorgia Meloni iniciou sua carreira pública em 1998, sendo eleita conselheira da Província de Roma aos 21 anos. Em 2006, foi eleita deputada para a Câmara dos Deputados da Itália e ocupou o cargo de vice-presidente da Casa de 2006 a 2008.

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De 2008 a 2011, integrou o governo de Silvio Berlusconi (Força Itália, centro-direita) como ministra da Juventude. Em 2012, fundou o partido Irmãos da Itália, legenda que permaneceu inicialmente na oposição e ampliou gradualmente sua representação parlamentar ao longo da década seguinte.

Contexto Político e Governo

A ascensão de seu partido, o desgaste dos governos tecnocráticos e centristas, a fragmentação das esquerdas e a insatisfação popular com a estagnação econômica, somados ao aumento do custo de vida, causaram a coalizão de direita nas eleições gerais de 2022, que levou Meloni ao cargo de primeira-ministra em 22 de outubro de 2022, tornando-se a 1ª mulher a chefiar o governo italiano.

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Ela permanece à frente de um governo de coalizão de direita com maioria parlamentar, completando mais de 3 anos sem mudanças na chefia de governo, um feito que, se mantido até 2027, a tornaria a 2ª a alcançar esse feito no período republicano, que começou em 2 de junho de 1946.

Temas Centrais do Governo

No plano doméstico, Meloni se posiciona principalmente em temas migratórios, culturais e institucionais. O governo promoveu medidas para restringir a irregularidade, reforçar controles fronteiriços e ampliar acordos com países do norte da África para conter fluxos migratórios, reforçar operações de repatriação e externalizar o controle de fronteiras.

As medidas são criticadas por partidos de oposição, organizações humanitárias e setores da sociedade civil.

Desempenho Econômico e Política Externa

Na área econômica, o governo Meloni lida com o impacto da desaceleração europeia, da inflação elevada registrada em 2022 e 2023 e das regras fiscais da União Europeia. A economia italiana apresentou pouco crescimento: o PIB cresceu 0,7% em 2024, segundo dados do Istat (Instituto Nacional de Estatística).

Ficou baixo da projeção oficial de 1%. O instituto também projetou que o PIB pode crescer cerca de 1% em 2025. O Executivo priorizou a execução de recursos do Plano Nacional de Recuperação e Resiliência – programa financiado pela UE – e adotou uma política fiscal considerada cautelosa, o que ajudou a conter tensões com Bruxelas e com o mercado financeiro.

A oposição critica os cortes em áreas sociais e reforça os impactos distributivos das medidas econômicas. Já na política externa, ampliou a presença do país em fóruns internacionais, mantendo apoio à Ucrânia, alinhamento com a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e relações próximas com os EUA.

Ela adota posições críticas ao funcionamento da UE em temas como migração e soberania nacional, com um discurso que combina cooperação internacional e defesa de interesses nacionais.

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