Flotilha Internacional Interceptada Próximo a Gaza: Críticas e Repatriação
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, expressou sua forte crítica à flotilha internacional que se dirigia à Faixa de Gaza, agora sob a proteção da Marinha de Israel. O governo italiano está trabalhando para garantir a repatriação de aproximadamente 40 cidadãos italianos que participavam da iniciativa. O movimento, que contou com a presença da ativista ambiental Greta Thunberg, mobilizou cerca de 45 embarcações com o objetivo de denunciar o bloqueio marítimo imposto por Israel ao território palestino.
Reações e Avaliação da Situação
Meloni classificou a ação como “não fazendo sentido” e argumentou que não traria benefícios reais para a população palestina. Segundo ela, as embarcações não possuíam capacidade suficiente para transportar uma quantidade significativa de ajuda humanitária para Gaza, que abriga mais de 2 milhões de pessoas. A principal avaliação do governo italiano é que o impacto da iniciativa seria meramente político.
Operações de Israel e Repatriação
De acordo com informações das autoridades israelenses, a flotilha está sendo escoltada para o porto de Haifa, no norte do país. A previsão é que, entre segunda e terça-feira, dois voos fretados partam do aeroporto Ben Gurion, próximo a Tel Aviv, levando os participantes de volta à Europa. Capitais como Madri e Londres estão entre os destinos que estão sendo considerados para a repatriação dos voluntários.
Debate Internacional e Críticas ao Bloqueio
Israel mantém um bloqueio naval, aéreo e terrestre sobre Gaza, justificando a medida com razões de segurança e o risco de que embarcações abasteçam grupos armados na região. No entanto, para os organizadores da flotilha, o objetivo principal era chamar a atenção para as restrições impostas pelo governo israelense e para a grave crise humanitária enfrentada pelos palestinos. O incidente reacende o debate internacional sobre o bloqueio e sobre os limites da lei internacional diante das medidas de segurança adotadas por Israel.