Gilmar Mendes endurece regras de impeachment contra STF em decisão histórica

Gilmar Mendes declara Lei do Impeachment de 1950 inválida. Ministro do STF endurece quórum para impeachment de ministros. Decisão busca proteger o Judiciário.

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(Imagem de reprodução da internet).

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), declarou em 4 de dezembro de 2025 que a Lei do Impeachment de 1950, perdeu sua validade e não se alinha completamente com a Constituição de 1988. Ele enfatizou que sua decisão de restringir a possibilidade de pedidos de impeachment contra ministros do STF não visa proteger a Corte.

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A principal motivação é aplicar os princípios da Constituição de 1988.

Restrições e Quórum para Impeachment

A decisão de Gilmar Mendes estabelece que apenas o procurador-geral da República pode iniciar processos de impeachment contra ministros do STF. Além disso, para que o Senado considere a abertura desses processos, é necessário um quórum de ⅔ dos votos dos senadores.

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Essa medida visa evitar o uso excessivo e desmedido do instrumento de impeachment.

Críticas à “Banalização” do Impeachment

O ministro criticou o que ele chamou de “banalização” do impeachment, apontando que pedidos motivados por divergências ideológicas ou decisões judiciais pontuais não são aceitáveis. Ele ressaltou a importância do “amor cívico” e a necessidade de evitar o uso inadequado do instrumento.

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Decisão Monocrática e Fundamentação

A decisão monocrática de Gilmar Mendes foi tomada em dois processos. Um foi movido pelo partido Solidariedade e o outro pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros). Ambos os pedidos levantaram questões relacionadas à Lei do Impeachment de 1950, que o ministro considerou não totalmente contemplada pela Constituição de 1988.

A decisão busca modernizar o processo e garantir sua adequação ao contexto constitucional atual.

Aumento do Quórum para Proteção do Judiciário

O ministro aumentou o quórum mínimo para a abertura dos processos por crime de responsabilidade contra os ministros do STF. Em vez de uma maioria simples, agora são necessários ⅔ dos votos dos senadores. Essa medida visa proteger a imparcialidade e a independência do Judiciário, minimizando o risco de uso político do instrumento de impeachment.

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