Gestores alertam para excesso de investimento em IA e risco de bolha

Gestores alertam para excesso em investimentos em IA e risco de bolha. Pesquisa do BofA aponta alerta para grandes empresas e risco de reversão no mercado.

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(Imagem de reprodução da internet).

Uma pesquisa recente da Pesquisa Global de Gestores de Fundos (FMS) do Bank of America (BofA), conduzida entre 7 e 13 de novembro, aponta que as empresas estão investindo excessivamente na tecnologia, particularmente em inteligência artificial (IA).

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O alerta é direcionado, em especial, às grandes empresas que operam infraestruturas de computação em nuvem. Essa é a primeira vez em 20 anos que gestores globais reconhecem que as companhias estão ultrapassando limites de investimento considerados adequados.

Risco de Bolha de IA

O principal risco identificado pelos gestores é o potencial estouro de uma bolha de IA. A concentração de investimentos em IA levanta preocupações sobre a sustentabilidade desses gastos a longo prazo.

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Posições de Investimento e Risco de Venda

Um número significativo de gestores (54%) estão fortemente expostos às Sete Magníficas. Essa concentração de investimentos, combinada com um baixo nível de caixa (apenas 3,7%), sugere um potencial sinal de venda, historicamente associado a reversões no mercado.

Cenário Macroeconômico e Expectativas

A maioria dos gestores avalia o cenário global como “ótimo”, com 53% acreditando em condições para um pouso suave da economia. No entanto, 37% preveem uma continuidade do crescimento econômico, mesmo com inflação elevada. Apenas 6% antecipam um desaquecimento.

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Alocação de Ativos e Perspectivas Futuras

Os gestores estão 34% “overweight” em ações globais, indicando uma alocação acima da média. Apesar disso, mantêm otimismo com mercados emergentes e o setor de saúde, reduzindo a exposição ao Reino Unido e ao consumo discricionário. A posição em tecnologia foi ampliada no maior ritmo dos últimos oito meses.

Perspectivas para 2026

Para o próximo ano, os gestores acreditam que as ações internacionais e as ações dos Estados Unidos serão os ativos de melhor desempenho. O MSCI Emerging Markets e o aparecem como os índices favoritos, enquanto o iene japonês surge como a moeda mais promissora.

A expectativa é que os ganhos de produtividade impulsionados pela IA sejam mantidos, embora a inflação persistente e possíveis novas altas de juros pelo Fed sejam vistos como os principais catalisadores negativos.

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