Geração Z busca crescimento rápido no trabalho e desafia a tradição millennial. Estudo da Deloitte aponta que propósito é essencial para a satisfação
Enquanto muitos millennials acreditavam que o sucesso profissional seria uma consequência natural de anos de dedicação em uma única empresa, a geração Z demonstra uma expectativa diferente. Para os jovens que ingressam ou avançam no mercado de trabalho atualmente, o crescimento rápido e o reconhecimento não são objetivos distantes, mas sim uma necessidade imediata.
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Essa nova mentalidade está impactando as expectativas dentro das organizações, gerando, em alguns casos, ansiedade entre aqueles que sentem que estão trabalhando excessivamente sem obter resultados proporcionais.
A geração Z não visualiza o trabalho como uma progressão linear de promoções graduais. Autoliderança, foco em resultados e aprendizado contínuo são mais valorizados do que o tempo dedicado à empresa. Essa lógica os torna mais abertos a assumir riscos, mudar de área ou até mesmo empreender, buscando propósito e crescimento simultaneamente.
Em contraste, muitos millennials seguiram a tradição de acreditar que a experiência acumulada e longas jornadas seriam suficientes para alcançar o próximo cargo.
O contraste explica a percepção de pressa em muitos jovens e a revisão que as empresas estão fazendo em suas políticas de reconhecimento e desenvolvimento. Uma pesquisa da Deloitte em 2024, envolvendo a Geração Z e os millennials, revelou que quase 9 em cada 10 representantes da Geração Z e dos millennials consideram o propósito essencial para a satisfação no trabalho.
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A Alura reforça essa tendência, com a Geração Z priorizando crescimento acelerado, autonomia, aprendizado constante, flexibilidade e ambientes que valorizam o propósito.
O que diferencia os profissionais que crescem rapidamente é a capacidade de execução. Transformar metas em entregas consistentes, mobilizar pessoas, construir redes de relacionamento e manter a integridade são elementos cruciais para o futuro da carreira.
A combinação de ambição, protagonismo, foco em resultados, rede de contatos, integridade e aprendizado contínuo se torna um passaporte para promoções e liderança.
Histórias de jovens que transformaram desafios em negócios comprovam essa tendência. Mariana Dias, fundadora da Gupy, saiu com um protótipo que se tornou uma das maiores plataformas de recrutamento do Brasil. César Filho, criador da WeCancer, e Júlia Evangelista, fundadora da Oficina de Inverno, também ilustram essa trajetória.
Esses exemplos demonstram que a ação, a experimentação, o aprendizado rápido e a adaptação são fundamentais para o sucesso.
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