No ambiente profissional, o início de muitas interações se dá através de conversas com pessoas que não se conhecem. A psicoterapeuta Esther Perel destaca que essa habilidade é fundamental para a Geração Z, e uma das mais raras no momento. Segundo ela, dominar essa capacidade antes do primeiro emprego pode ser um diferencial significativo.
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A Conversa como Base da Confiança
Para Perel, essa troca de palavras vai além de um simples diálogo. Envolve improviso, espontaneidade e curiosidade, qualidades que formam a base da confiança no ambiente de trabalho. A terapeuta enfatiza que entrar no mercado de trabalho significa, em grande parte, ter conversas com pessoas cujas intenções ainda não são totalmente compreendidas.
Desenvolvimento da Habilidade em um Mundo Conectado
Considerando que a Geração Z cresceu em um ambiente altamente conectado, mas com pouca experiência em contato presencial, a habilidade de se conectar, mesmo em situações de incerteza, se torna um fator competitivo. A prática constante dessa habilidade, segundo Perel, torna-a mais natural.
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Estratégias para Construir Vínculos Profissionais
Simon Sinek complementa, sugerindo que um dos caminhos mais eficazes para criar laços no trabalho é pedir ajuda. Essa atitude, ao contrário do que muitos pensam, não demonstra fraqueza, mas sim gera confiança. Ele explica que as pessoas tendem a confiar em quem demonstra vulnerabilidade genuína.
Habilidades Emocionais na Era da Inteligência Artificial
Com o avanço da inteligência artificial no mercado de trabalho, habilidades emocionais e relacionais estão se tornando um novo capital profissional. Perel alerta que, embora ferramentas de IA possam simular expressões de arrependimento ou empatia, elas não conseguem transmitir emoções reais ou assumir responsabilidade emocional.
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Essa capacidade humana é o que diferencia os profissionais mais completos.
Oportunidade de Aprendizado em Inteligência Artificial
Em um futuro onde máquinas realizarão tarefas técnicas com precisão, será a capacidade de interação humana, imperfeita, espontânea e sincera, que definirá os profissionais mais completos. Em tempos de algoritmos que preveem comportamentos, falar com estranhos pode ser o ato mais humano e estratégico que alguém pode aprender.
