General Caine visita Trinidad e Tobago em meio a tensões com Venezuela

General Caine visita Trinidad e Tobago em meio a tensões com Venezuela. Reunião com PM Persad-Bissessar visa estabilidade regional e combate ao tráfico.

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(Imagem de reprodução da internet).

O General Dan Caine, chefe do Estado-Maior dos Estados Unidos, realizará uma visita a Trinidad e Tobago na terça-feira, 25. A visita ocorre em um contexto de tensões com a Venezuela, considerando a proximidade geográfica entre os dois países.

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Trinidad e Tobago, composto por duas ilhas, está situado a menos de 10 quilômetros da Venezuela, no ponto mais próximo. A embaixada americana no país caribenho informou que o general se reunirá com a primeira-ministra Kamla Persad-Bissessar para discutir a relação bilateral e o combate ao tráfico ilícito na região.

O foco da visita é o fortalecimento da estabilidade regional e a importância de combater o tráfico ilícito e organizações criminosas transnacionais. A embaixada americana enfatizou a necessidade de unidade regional nesse esforço.

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A presença militar dos Estados Unidos, iniciada em agosto, recebeu apoio da primeira-ministra. Ela também alertou que Trinidad e Tobago concederia acesso ao governo dos EUA para fins de defesa caso a Venezuela atacasse a Guiana.

Essa atitude representa uma mudança na política de neutralidade mantida por anos, buscando uma relação pragmática com a Venezuela, guiada por interesses econômicos. A primeira-ministra expressou satisfação com o sucesso da missão da Marinha dos EUA.

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A visita do general Caine ocorre em um cenário de tensões regionais. Exercícios militares recentes, descritos por Maduro como “irresponsáveis”, intensificaram as preocupações. O governo venezuelano classificou os exercícios como “provocação hostil”.

O Ministro das Relações Exteriores de Trinidad e Tobago, Sean Sobers, afirmou que os exercícios continuariam devido à “violência constante e à atividade de gangues criminosas”. O ex-primeiro-ministro Keith Rowley negou ter assinado um acordo com os Estados Unidos que permitisse o uso do país como base para atacar nações vizinhas, referindo-se ao Acordo sobre o Estatuto das Forças (SOFA) de 2007.

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