General Braga Netto entra com recurso ao STF contra execução da condenação na trama golpista. Militar busca revisão do julgamento e alega divergências no STF.
O general Braga Netto apresentou nesta segunda-feira um recurso ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) em oposição à execução da sua condenação na ação penal relacionada à trama golpista. O militar, condenado a 26 anos de prisão, permanece custodiado nas instalações da Vila Militar.
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Braga Netto, ex-ministro do governo anterior e candidato a vice-presidente em 2022, teve o recurso apresentado após a rejeição dos seus últimos recursos e a determinação da execução da pena. A defesa argumenta que o entendimento de que embargos infringentes exigem dois votos para análise nas turmas do STF não está previsto no regimento interno da Corte.
A defesa destaca que o regimento interno do STF não estabelece uma quantidade mínima de votos divergentes para o cabimento de embargos infringentes contra decisões de turmas, apenas que cabem embargos em casos de decisões não unânimes do plenário ou da turma.
O ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso, determinou que Braga Netto obtivesse pelo menos dois votos a favor da absolvição para que o caso pudesse ser julgado novamente. O julgamento original, realizado em 11 de setembro, resultou em uma condenação unânime.
A defesa também reiterou a tese de que Braga Netto não teve envolvimento na trama golpista, que visava manter Jair Bolsonaro na presidência, mesmo após a derrota nas eleições. O recurso enfatiza que os supostos fatos criminosos ocorreram entre julho e dezembro de 2022, período em que Braga Netto não exercia mais o cargo público que lhe conferia prerrogativa de foro.
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