Geleira Pizol: Desaparecimento em Massa Ameaça Extinção de 4.000 Geleiras por Ano

Suíça: Funeral de geleira de 700 anos causa alerta global. Estudo aponta extinção em massa de geleiras até 2050. Ameaça climática exposta!

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Desaparecimento de Geleiras Ameaça com Extinção em Massa

Centenas de pessoas se reuniram para se despedir quando Pizol, uma geleira de 700 anos, chegou ao fim de sua existência. O funeral, ocorrido na Suíça em 2019, foi um momento solene. Os presentes vestiram preto, depositando flores em homenagem à geleira.

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Um padre proferiu palavras, simbolizando a perda de um elemento natural importante. Este evento marcou um momento trágico, refletindo a crescente preocupação com as mudanças climáticas e seus impactos.

Estudo Revela Aceleração do Desaparecimento de Geleiras

Pesquisas recentes apontam para uma ameaça alarmante: o desaparecimento em massa de geleiras ao redor do mundo. Estimativas indicam que, até meados do século, o número de geleiras que desaparecerão atingirá um pico de até 4.000 por ano, caso as emissões de poluentes climáticos continuem em seu ritmo atual.

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Essa projeção, publicada na segunda-feira (15), destaca a urgência de ações para mitigar os efeitos do aquecimento global.

Análise Detalhada e Projeções Precisas

O estudo se concentrou na quantidade ou área total de gelo perdida pelas geleiras, em vez de apenas o número de geleiras que desaparecem. Isso se deve à dificuldade em definir precisamente o que constitui uma geleira, especialmente quando se trata de corpos de gelo menores ou cobertos de detritos.

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Atualmente, estima-se que existam mais de 200.000 geleiras na Terra, mas a análise revelou que o “pico de extinção de geleiras” atingirá meados do século, dependendo do nível de aquecimento global.

Impactos Regionais e Cenários Futuros

As projeções variam dependendo da região. Em áreas com geleiras menores, como os Alpes Europeus e partes dos Andes, mais da metade das geleiras deve desaparecer nas próximas duas décadas. Em contraste, regiões com geleiras maiores, como a Groenlândia e o Ártico Russo, verão um pico de extinção mais tardio.

A taxa de perda global atual é de 3 a 5 vezes maior do que o que se espera se as promessas climáticas forem cumpridas. A análise demonstra que o futuro das geleiras está intrinsecamente ligado às ações humanas e à capacidade de controlar o aquecimento global.

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