Galípolo avalia críticas de Haddad e Ceron sobre Selic como “luxuosas” e poupa críticas a BC

Ministro da Fazenda critica taxa de 15% e poupa críticas ao Banco Central

1 min de leitura

DF - BRASÍLIA, SABATINA DE GABRIEL GALÍPOLO NO SENADO - POLÍTICA - DF - BRASÍLIA - 08/10/2024 - BRASÍLIA, SABATINA DE GABRIEL GALÍPOLO NO SENADO - O diretor de política monetária do Banco Central do Brasil, Gabriel Galipolo, indicado pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva para dirigir o Banco Central do Brasil, participa de uma reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal do Brasil em Brasília, Brasil, em 8 de outubro de 2024. 08/10/2024 - Foto: MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO

Declarações do Ministro Haddad Sobre a Política Monetária Consideradas “Luxo” pelo Presidente do Banco Central

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, manifestou sua opinião sobre as recentes declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em relação à política monetária. Galípolo avaliou que o envolvimento do ministro e do secretário do Tesouro, Rogério Ceron, nesse debate é um “luxo”, dada a delicadeza e a educação demonstradas nas falas.

Em entrevista coletiva sobre o Relatório de Política Monetária (RPM), Galípolo ressaltou o elogio às atitudes de Haddad e Ceron. Ele enfatizou a importância de que o ministro da Fazenda e o secretário do Tesouro possam expressar suas opiniões sobre a política monetária, reconhecendo a legitimidade desse debate.

Contexto das Declarações de Haddad e Ceron

As declarações de Haddad e Ceron surgiram após a publicação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom). O ministro da Fazenda considerou “injustificável” a taxa Selic em 15%, expressando a expectativa de que os juros diminuam. Ambos os ministros evitaram críticas diretas ao Banco Central, reconhecendo o momento de “crise” em que Galípolo assumiu o cargo.

Autonomia do Banco Central e Diálogo

Galípolo reforçou a importância da autonomia do Banco Central, mas também defendeu o diálogo com outros setores da economia. Ele explicou que o BC busca ouvir as opiniões de economistas como os que respondem ao Focus, e que é legítimo que o ministro da Fazenda também possa expressar suas considerações sobre a política monetária.

Fonte: Informações do Estadão

Conteúdo publicado por Nátaly Tenório

LEIA TAMBÉM!

Sair da versão mobile