GaeCO e Polícia Civil desbravaram lavagem de dinheiro do PCC em SP

Gaeco, Polícia Civil e Secretaria da Fazenda cumprem mandados em shoppings de SP, Guarulhos e Santo André.

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Operação Plush Desarticula Esquema de Lavagem de Dinheiro do PCC

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a Polícia Civil de São Paulo e a Secretaria de Estado da Fazenda, iniciou nesta quarta-feira a Operação Plush. A ação visa desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro operado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), com foco em lojas de brinquedos.

A Justiça aprovou a execução de seis mandados de busca e apreensão. Quatro deles foram direcionados a estabelecimentos localizados em shoppings da capital paulista, além de Guarulhos e Santo André. A investigação centraliza-se em indivíduos ligados ao crime organizado.

Alvos da Operação: Empresária e Irmã

Entre os principais suspeitos investigados estão a empresária Natalia Stefani Vitoria, viúva do conhecido traficante Cláudio Marcos de Almeida, apelidado de “Django“, e sua irmã, Priscila Carolina Vitoria Rodrigues. A investigação aponta ligações diretas entre elas e o criminoso.

Django: Figura Central no Comércio de Drogas e Armamento

Segundo o Ministério Público, “Django” era um participante ativo e de destaque no comércio de drogas em larga escala, além de responsável pelo fornecimento de armamento pesado para o PCC. Ele foi assassinado em janeiro de 2022, em decorrência de conflitos internos dentro da organização criminosa.

Investigação Revela Investimentos Suspeitos

A investigação revelou que a ex-companheira de “Django” e sua irmã não possuíam ocupações declaradas legalmente. No entanto, elas realizaram investimentos significativos em quatro lojas pertencentes a uma rede de franquias. A operação recebeu o nome de “Plush” em referência ao ramo de atuação do grupo.

LEIA TAMBÉM!

Bloqueio de Bens e Valores

O Poder Judiciário autorizou o sequestro e o bloqueio de bens e valores no valor total de R$ 4,3 milhões. O objetivo é garantir a reparação do dano causado, o pagamento das custas processuais e o cumprimento de penas pecuniárias.

Sair da versão mobile