O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, apresentou sua análise sobre a situação das transações correntes do Brasil em uma participação no “XP Fórum Político & Macro 2025”, realizado em São Paulo. Galípolo destacou que o Brasil demonstra resiliência, apesar do déficit nas contas externas, impulsionado pelo aumento das importações da China.
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Dados Recentes e Comparativos
As transações correntes registraram um saldo negativo de US$ 57,3 bilhões em outubro de 2024, representando 2,57% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse valor supera o saldo de US$ 57,3 bilhões registrado em outubro de 2024, que era de 2,57% do PIB.
Essa dinâmica reflete a influência do comércio com a China.
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Impacto da Desinflação Chinesa
Galípolo observou que a China está “exportando desinflação” para o Brasil, principalmente através da venda de produtos online. Ele mencionou que, apesar do aumento da quantidade de itens importados da China, os preços estão diminuindo significativamente, o que atenuaria o impacto no déficit das transações correntes e na inflação.
O Pix também teve um dia recorde de operações, com 297 milhões de transações.
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Política Monetária e Inflação
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reunirá em março para definir a taxa Selic, atualmente em 15% ao ano. O Copom manteve o juro-base em 15% ao ano, sinalizando que permanecerá nesse patamar por um período. A inflação, medida pelo IPCA, tem se mantido acima da meta de 3%, com um acumulado de 12 meses até outubro fora do intervalo tolerável de 4,5%.
As projeções indicam uma inflação de 4,17% para 2026.
Conclusão
A análise de Gabriel Galípolo ressalta a complexa relação entre o Brasil e a China, com a influência do comércio e o impacto na política monetária e na inflação. O Copom continuará monitorando a situação econômica para garantir a estabilidade e o controle da inflação.
