Fuvest Explora o Perdão em Prova de Segunda Fase
A prova da segunda fase do vestibular da Fuvest, principal acesso à Universidade de São Paulo, focou no tema do perdão no domingo (14). A avaliação incluiu questões de língua portuguesa, testando a capacidade dos candidatos de interpretação textual e análise gramatical.
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Os estudantes receberam duas propostas de redação. A primeira exigia um texto dissertativo-argumentativo a partir da frase “O perdão é um ato que pode ser condicionado ou limitado”. A segunda propunha uma carta a um personagem hipotético que o teria acusado falsamente de um ato moralmente reprovável, solicitando uma justificativa para a concessão ou não do perdão.
Base Teórica da Prova
A Fuvest utilizou obras literárias e filosóficas como base para a prova. Trechos de “Quincas Borba” (Machado de Assis), “Água Funda” (Ruth Guimarães) e “Um Defeito de Cor” (Ana Maria Gonçalves) foram utilizados para abordar aspectos sociais, econômicos, culturais, políticos e biológicos relacionados ao tema.
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Além disso, versos de Cazuza e ideias do filósofo Edgar Morin foram incorporados.
Questões Discursivas e Referências Visuais
A prova consistiu em 10 questões discursivas de português, abrangendo interpretação de textos, gramática e literatura. A lista de obras obrigatórias, incluindo “Nebulosas” de Narcisa Amália, foi utilizada como referência. Uma questão destacada foi a que apresentava a fotografia “Serra Pelada” de Sebastião Salgado, selecionada pelo jornal The New York Times como uma imagem que define a modernidade desde 1955.
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Discussão sobre Temas Contemporâneos
A crise climática foi abordada através de uma charge de Jean Galvão. A prova também propôs reflexões sobre a transformação das pessoas em uma “nuvem de dados”, com base em um artigo do jornalista e professor Marcelo Soares.
