O furacão Melissa, classificado como categoria 5, avançava em direção à Jamaica nesta terça-feira (28.out.2025), com ventos que atingiam até 282 km/hora. O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos classificou o fenômeno como “catastrófico”, o nível máximo na escala.
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A tempestade já havia causado 7 mortes no Caribe, incluindo 3 na Jamaica, 3 no Haiti e 1 na República Dominicana, onde uma pessoa permanecia desaparecida. A previsão indicava inundações severas e deslizamentos de terra ao atravessar diagonalmente o território jamaicano.
Considerado o furacão mais forte do ano, segundo a previsão, o Melissa representava o impacto mais intenso a atingir a Jamaica desde o início dos registros meteorológicos, há 174 anos, conforme dados da agência meteorológica. O furacão se movia de forma mais lenta, prolongando a exposição aos ventos extremos e às chuvas torrenciais.
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O primeiro-ministro (Partido Trabalhista da Jamaica, centro-direita) declarou que “não há infraestrutura” na região que pudesse resistir a um furacão de categoria 5. “A questão agora é a velocidade da recuperação. Esse é o desafio”, afirmou.
O governo jamaicano mobilizou recursos, incluindo seguros e créditos para danos menores, em comparação com o furacão Beryl do ano passado.
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Autoridades alertaram para uma maré de até 4 metros ao longo da costa sul da Jamaica. Hospitais costeiros transferiram pacientes dos andares térreos para o 2º andar, visando proteção contra a elevação do nível do mar. Um ministro da Água e Meio Ambiente jamaicano informou a disponibilidade de mais de 50 geradores para implantação após a tempestade, alertando a população para economizar água.
Alguns moradores relutavam em cumprir as ordens de evacuação por medo de saques. O furacão deve atingir o leste de Cuba nesta terça-feira (28.out) e, posteriormente, o sudeste das Bahamas até quarta-feira (29.out) à noite.
Autoridades cubanas evacuan mais de 600.000 pessoas da região de Granma, Santiago de Cuba, Guantánamo e Holguín.
