Fundos de Ações Recuperam em 2024: Crescimento Impulsionado por Investimentos Estrangeiros

Fundos de ações mostram sinais de recuperação em 2024, impulsionados por retorno de investimentos e expectativa de queda de juros. Veja!

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Retorno Positivo para Fundos de Ações

O desempenho dos fundos de ações no primeiro semestre de 2024 apresentou sinais de recuperação, impulsionado por uma série de fatores. Apesar da aversão ao risco no Brasil, influenciada por questões fiscais, tarifas elevadas, conflitos internacionais e incertezas eleitorais, o setor obteve um crescimento notável no período.

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Fatores que Impulsionaram a Recuperação

O principal motor desse crescimento foi a valorização da bolsa de valores, especialmente entre julho e dezembro de 2024. A rentabilidade dos fundos de ações também contribuiu, gerando um “alpha” – a diferença entre a rentabilidade dos fundos e a do Ibovespa.

Esse “alpha” se deu em um cenário de juros elevados, que antes desviava recursos das ações para a renda fixa.

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Desafios e Contração

No entanto, o setor enfrentou desafios, como uma captação líquida negativa em grande parte do ano. O número de investidores em fundos de ações também diminuiu significativamente, atingindo o menor nível desde dezembro de 2019. Isso reflete uma menor aversão ao risco por parte dos investidores, um comportamento comum em mercados incertos.

Retorno de Investimentos Estrangeiros

A mudança no cenário foi ampliada pelo retorno de investimentos estrangeiros na B3. Investidores estrangeiros acumularam aportes líquidos de R$ 25,94 bilhões em IPOs e follow-ons, revertendo um fluxo negativo de R$ 24,2 bilhões observado em 2024.

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Essa entrada de capital impulsionou a valorização da bolsa e, consequentemente, o patrimônio líquido dos fundos de ações.

Perspectivas Futuras

Apesar de ainda haver cautela por parte dos investidores, a expectativa de queda de juros e a diversificação do portfólio global, com investidores buscando países emergentes como Brasil, Colômbia, México, Peru e África do Sul, indicam um potencial de recuperação contínua para os fundos de ações.

A valorização da bolsa, corrigida pela inflação e em dólares, ainda apresenta um bom potencial de crescimento.

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