O Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) alcançou cerca de US$ 5,5 bilhões em compromissos de investimento no primeiro dia da COP30, nesta quinta-feira (6). O valor inclui um aporte de US$ 1 bilhão do governo federal, um resultado considerado uma vitória para o governo Lula, que lançou a proposta na COP de Dubai em 2023, buscando atrair seus primeiros investidores.
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Metas de Investimento
A meta inicial é atingir US$ 10 bilhões em 2026 e, posteriormente, US$ 125 bilhões no total. O fundo tem como objetivo combater o desmatamento em florestas tropicais úmidas de países em desenvolvimento.
Diferenciais em Relação ao Fundo Amazônia
Diferentemente do Fundo Amazônia, que se concentra exclusivamente na Amazônia Legal brasileira, o TFFF possui alcance global. Além de financiar a recuperação de áreas degradadas, o novo mecanismo visa ampliar os ganhos ambientais e econômicos. Ambos os fundos vinculam o repasse de recursos à redução do desmatamento.
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Mecanismo de Remuneração
O TFFF prevê uma remuneração anual fixa para os países com floresta, com base no hectare conservado ou restaurado, com um percentual mínimo (20%) destinado a povos indígenas e comunidades locais. A gestão inicial contará com o apoio do Banco Mundial e um colegiado de países beneficiários e patrocinadores para supervisionar o mecanismo e garantir critérios de elegibilidade.
Gestão do Fundo Amazônia
O Fundo Amazônia continua sendo administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com recursos provenientes de doações não reembolsáveis de governos estrangeiros (principalmente Noruega e Alemanha) e novos aportes em negociação com instituições multilaterais e empresas privadas.
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O fundo beneficia diretamente, por meio de editais, projetos de órgãos governamentais, ONGs e outras entidades que executam projetos na Amazônia Legal.