A Fundação Bill Gates planeja investir pelo menos US$ 1,4 bilhão nos próximos quatro anos para apoiar agricultores em países da África Subsaariana e da Ásia. O objetivo é fornecer acesso a tecnologias que ajudem os agricultores a lidar com condições climáticas extremas.

A iniciativa visa fortalecer a produção de alimentos em regiões vulneráveis.

O financiamento será direcionado para o desenvolvimento de soluções inovadoras, como o mapeamento da saúde do solo e o uso de biofertilizantes. Esses produtos utilizam microorganismos para promover o crescimento das plantas, oferecendo uma alternativa aos fertilizantes químicos tradicionais.

A busca é por práticas agrícolas mais sustentáveis e eficazes.

O presidente-executivo da Fundação Gates, Mark Suzman, enfatizou a necessidade de abordar os impactos das mudanças climáticas em comunidades vulneráveis. Ele ressaltou que, apesar de terem a menor contribuição para as emissões de gases de efeito estufa, esses agricultores são os mais afetados por eventos climáticos extremos, impactando sua capacidade de alimentar suas famílias.

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As Nações Unidas e diversas organizações, incluindo a consultoria Systemiq, alertam para a crescente ameaça dos extremos climáticos à produção agrícola e à segurança alimentar. A resiliência das culturas é identificada como uma área crítica de investimento, com a necessidade de variedades de culturas resistentes ao clima, previsões meteorológicas aprimoradas e tecnologias inovadoras, como soluções baseadas em inteligência artificial.

O Centro Internacional da Batata (CIP) e a TomorrowNow são exemplos de organizações que já receberam apoio financeiro da Fundação Gates. O CIP desenvolveu uma nova variedade de batata resistente a pragas, utilizando a identificação de batatas selvagens com resistência.

A TomorrowNow fornece atualizações meteorológicas por mensagem de texto para agricultores no Quênia e Ruanda, auxiliando no planejamento de plantio e colheita.