França acusa Shein de venda de bonecas sexuais e busca apoio da UE

França investiga Shein por venda de bonecas sexuais com aparência infantil. Ações da França e UE contra a Shein, sediada em Singapura, visam combater a venda de produtos ilegais

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O governo francês iniciou uma investigação formal contra a plataforma de comércio online Shein, acusando-a de violar de forma evidente as normas do bloco. A ação foi motivada pela venda online de bonecas sexuais com aparência infantil, gerando preocupação e ativando um procedimento de suspensão.

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O ministro francês Jean-Noël Barrot expressou a intenção de intensificar as medidas, buscando apoio da União Europeia para ações contra a empresa, atualmente sediada em Singapura e com origem na China.

Acompanhamento e Sanções da UE

A Comissão Europeia já havia iniciado investigações sobre a Shein, suspeitando de falhas na prevenção da venda de produtos ilegais. Agora, busca-se que a UE acompanhe essas investigações com sanções. A situação levanta questões sobre a aplicação das normas digitais e a supervisão de grandes plataformas.

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Investigação Judicial e Ações Adicionais

Paralelamente, a Shein está sob investigação judicial na França por vender bonecas com aparência infantil acompanhadas de mensagens sexuais. Essa situação, juntamente com o foco em plataformas concorrentes como Temu e Wish, concentra-se na “disseminação de mensagens violentas, pornográficas ou contrárias à dignidade, acessíveis a menores de idade”.

A França já impôs multas significativas à Shein, totalizando 191 milhões de euros, por descumprimento de regulamentações sobre “cookies”, promoções falsas e informações enganosas.

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Resposta da Shein e Próximos Passos

O diretor executivo da Shein, Donald Tang, declarou o “compromisso inabalável de respeitar todas as leis francesas” e propôs uma reunião para apresentar medidas de conformidade. A empresa anunciou a suspensão de seu marketplace, onde vendedores terceiros oferecem produtos online.

A França deu 48 horas à Shein para remover os produtos “proibidos”, sob pena de suspensão do site.

Conclusão

A situação expõe desafios na regulamentação do comércio eletrônico e na proteção de menores de idade. A pressão da França e da União Europeia sobre a Shein busca garantir o cumprimento das normas e a segurança online. A resposta da empresa e as próximas ações determinarão o desfecho dessa investigação.

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