Forças Armadas pressionam por investimentos e criticam falta de apoio no Congresso

Senado debate meta de 2% para orçamento de defesa, enquanto média mundial atinge 2,4% do PIB.

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DF - DESFILE/7 DE SETEMBRO EM BRASILIA - POLÍTICA - Foto, Presidente Lula e so comandantes das forças militares.Neste Domingo (7) o Presidente Lula da Silva, participa do desfile de 7 de Setembro ao lado de autoridades em Brasília. 07/09/2025 - Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Pressão das Forças Armadas por Mais Investimentos em Defesa

Membros das Forças Armadas estão exercendo forte pressão sobre o governo federal, devido à insuficiência de investimentos no setor de defesa. Informações obtidas em Brasília revelam que oficiais militares consideram que o Brasil está significativamente abaixo da média internacional em gastos militares, levantando alertas sobre riscos estratégicos no cenário global.

Atualmente, a média mundial de orçamento de defesa corresponde a 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB). A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) estabelece uma meta mínima de 2% para cada país membro, com discussões em andamento para elevar essa meta a 5% até o ano de 2035.

No Brasil, o debate no Senado se concentra em alcançar os 2%, porém, a pauta enfrenta resistência no Congresso. Essa situação preocupa os militares, que temem que a demora comprometa a aquisição de equipamentos estratégicos, o desenvolvimento de inteligência e a conclusão de projetos já contratados, alguns dos quais foram suspensos ou não foram finalizados.

Riscos Estratégicos e Desafios de Segurança

Entre as principais preocupações, destaca-se a defasagem tecnológica das Forças Armadas e a concentração de tropas em áreas urbanas, como o Rio de Janeiro, em vez de regiões de fronteira, onde o país enfrenta desafios como o tráfico internacional de drogas e a necessidade de reforçar a segurança nas fronteiras.

A situação exige uma análise cuidadosa dos riscos estratégicos e uma alocação mais eficiente dos recursos, visando garantir a capacidade de resposta do país em situações de crise e proteger seus interesses nacionais.

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