Forças Armadas dos EUA realizam segundo ataque contra embarcação de drogas no Caribe. Operação expõe dúvidas sobre direito dos conflitos armados.
As Forças Armadas dos Estados Unidos conduziram um segundo ataque contra uma embarcação suspeita de transportar drogas no Caribe em 2 de setembro, segundo informações divulgadas pela CNN. O ataque ocorreu após um primeiro confronto não ter eliminado todos os ocupantes a bordo.
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Esta ofensiva de setembro marca o início de uma série de operações militares contra supostos barcos de tráfico de drogas na região da América Latina. As Forças Armadas dos EUA já realizaram diversos ataques em ocasiões anteriores com o objetivo de afundar as embarcações.
O ataque de 2 de setembro é o único caso conhecido em que os militares americanos mataram sobreviventes deliberadamente. Não há esclarecimentos sobre o motivo pelo qual os sobreviventes não foram resgatados, apesar de um resgate ter sido realizado em outra operação no Caribe em outubro.
Naquela ocasião, o governo Trump recuperou dois sobreviventes e os repatriou para seus países de origem. O primeiro ataque, embora tenha causado danos à embarcação e mortes, indicou a presença de sobreviventes, levando a uma segunda ação militar com o objetivo de afundar o barco e eliminar os tripulantes restantes.
Oficiais do Pentágono informaram a parlamentares que o segundo ataque visava garantir que a embarcação não representasse mais uma ameaça à navegação. No entanto, fontes da CNN expressam preocupação com a possibilidade de a operação violar o direito dos conflitos armados, que proíbe a execução de combatentes inimigos que estejam fora de combate devido a ferimentos ou rendição.
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As Forças Armadas dos EUA estavam cientes da presença de sobreviventes na água após o primeiro ataque em 2 de setembro e realizaram um segundo ataque com o objetivo de afundar a embarcação e eliminar os tripulantes restantes.
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