Forças Armadas Realizam Ataque a Embarcação no Mar do Caribe
As Forças Armadas realizaram um novo ataque a uma embarcação no Mar do Caribe neste sábado (1º). O incidente resultou na morte de três pessoas a bordo, conforme confirmado pelo secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth. Segundo ele, a embarcação era operada por uma organização de narcotráfico.
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A operação, ordenada pelo presidente, ocorreu em águas internacionais e marca a 16ª ação do tipo em um período de pouco mais de um mês. Desde o início da ofensiva militar em setembro, que também inclui ações no Oceano Pacífico, o número de mortos em bombardeios a supostos barcos de traficantes subiu para 64.
Hegseth publicou em suas redes sociais um vídeo que supostamente mostra o momento do ataque. Ele afirmou que o barco era conhecido por seu envolvimento em rotas de contrabando e que nenhum militar americano ficou ferido na ação.
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O governo americano classifica os alvos como “narcoterroristas” e os compara a organizações como a Al Qaeda, afirmando que a campanha visa impedir a entrada de drogas no país.
Críticas Internacionais e Escalada da Crise
A escalada das operações tem gerado fortes críticas internacionais. A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu o fim dos ataques, com o alto comissário para os Direitos Humanos, Volker Türk, classificando-os como “execuções extrajudiciais”.
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Governos como o da e da Colômbia também condenaram publicamente as ações americanas.
Disputas e Possíveis Ações Futuras
A Venezuela acusa Washington de usar o combate ao narcotráfico como pretexto para uma tentativa de desestabilizar o regime de Nicolás Maduro. A versão oficial dos EUA é questionada por dados da própria ONU, que indicam que o fentanil, droga que mais causa overdoses nos EUA, entra no país principalmente através da fronteira com o México.
O presidente Donald Trump não descarta a possibilidade de realizar ataques a alvos terrestres em países como Venezuela e Colômbia, embora tenha negado que tais ações estejam sendo preparadas no momento.