Foram elaborados planos para lidar com as circunstâncias da vida

Nós podemos ter nossos, mas a vida tem os seus próprios.

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(Imagem de reprodução da internet).

Devido ao meu histórico de oscilações, não sou de estabelecer muitos planos. O que aprendi até agora é que a vida tem seus próprios rumos. Resta-nos apenas acompanhar o fluxo. Uma amiga me disse que almeja conhecer 50 países até os 50 anos, e já atingiu a notável marca de 30. Considerando que ela é mais jovem que eu, ainda faltam alguns anos para alcançar esse objetivo.

E eu não deveria ter retornado a Nova York tantas vezes. Não se engane: amo viajar. Viajaria pelo mundo se pudesse. Ou voltaria a Nova York mais uma vez. Mas meus planos de viagem no momento dependem de onde minhas milhas me levarão.

Me perguntaram uma vez: “Como você se vê daqui a 5 anos?”. Respondi sem pensar: “Menor ideia”. “E ano que vem? Como pretende estar?”. Dessa vez, ponderei um instante, desejei dar uma resposta, como diria… adulta. Essa reflexão me deixou ansiosa, a tela ficou vazia e a verdade emergiu: “Não sei”. Fiquei um pouco constrangida. O que isso implica em relação a mim? Seria eu uma pessoa sem objetivos, sem ambição, acomodada?

Tenho objetivos, não são poucos. E muitos desejos, registrados inclusive. Minha forma de persegui-los é: simplesmente ir. Joelho no chão não faz mal a ninguém. Quantas vezes cheguei ao final do ano, ok, às vezes no meio do ano, peguei a listinha de desejos para 2000 e qualquer coisa e salientando: feito. Realizado. Resolvido. É claro que, quase na mesma quantidade, muitos não rolaram. E outros não faziam mais sentido.

Às vezes, compreendo as razões por trás de tudo muito depois. Estou desesperada porque algo deu errado. Não aceito. Que má sorte! Me culpo: poderia ter agido de forma diferente. Ali, à frente, existe algo melhor que poderia acontecer. Algo que eu perderia se aquilo desse certo. Entende?

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Tenho amigas que dizem que, quando forem avós, viajarão com os netos, aproveitando ao máximo. Acredito que é excessivo. Não consigo me imaginar como avó. Nem mesmo mãe de um rapaz que está na faculdade. Meu filho tem 13 anos.

Um ponto crucial em relação ao passado e ao futuro reside no fato de que ambos não existem. Tudo que possuímos é o presente. Quando afirmamos: “Amanhã” é um tiro no escuro. Como prever o que ocorrerá até o dia seguinte? Ou no próximo minuto? Independentemente de se ter planos detalhados ou viver ao sabor da vida, é importante não esquecer de buscar a sorte.

Fonte por: Jovem Pan

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