FMI projeta dívida do Brasil acima de 92% do PIB em 2025, liderando América Latina

Brasil lidera endividamento na América Latina, com projeção de 92% do PIB em 2025, aponta o FMI. Dívida supera economias emergentes da região.

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O Brasil figura como a sexta nação mais endividada da América Latina e Caribe, segundo projeções atualizadas do Fundo Monetário Internacional (FMI). A instituição prevê que a dívida bruta do governo geral brasileiro atinja 92% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, superando o patamar de todas as grandes economias emergentes da região, incluindo Venezuela, Dominica, Barbados, São Vicente e Granadinas e Bolívia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Metodologias de Cálculo da Dívida

O cálculo da dívida segue o GFSM 2014 (Government Finance Statistics Manual), um padrão global de estatísticas fiscais. Essa padronização é crucial, pois cada país utiliza práticas distintas na apuração da dívida – algumas mais restritas, outras mais abrangentes.

Ao uniformizar definições, o FMI permite que os dados sejam comparáveis entre países, reduzindo distorções metodológicas e garantindo que rankings ou análises regionais reflitam diferenças reais de endividamento, e não apenas diferenças de cálculo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Diferenças entre as Análises do FMI e do Banco Central

O Banco Central (BC) e o FMI utilizam metodologias distintas para analisar os dados. O BC calcula a dívida bruta do governo geral, que inclui União, INSS, estados e municípios, seguindo a metodologia do Manual de Estatísticas Fiscais nacional. O FMI, por sua vez, utiliza o conceito de general government gross debt, que incorpora um conjunto mais amplo de passivos e ajusta as séries para permitir comparação internacional padronizada entre países.

Conclusão: Nível Elevado de Endividamento

Apesar das diferenças nas análises, ambos os órgãos concordam em um ponto fundamental: o Brasil mantém um nível elevado de endividamento e acima da média das economias latino-americanas. Essa situação exige atenção e medidas para garantir a sustentabilidade das contas públicas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

LEIA TAMBÉM!

Sair da versão mobile