Fluminense busca R$200-R$300 milhões com projeto de lei para modernizar Laranjeiras e Centro de Treinamento Carlos Castilho. Carlo Caiado apresenta iniciativa.
O presidente da Câmara Municipal do Rio, Carlo Caiado (PSD), apresentou na terça-feira, 18 de novembro de 2025, um projeto de lei que permite ao Fluminense vender até 103 mil metros quadrados de área construível. O objetivo é financiar a reforma do Estádio das Laranjeiras e a expansão do Centro de Treinamento Carlos Castilho.
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O clube espera arrecadar entre R$ 200 milhões e R$ 300 milhões com essa iniciativa.
O projeto cria a Operação Urbana Consorciada do Estádio Manoel Schwartz, permitindo que o clube obtenha recursos para modernizar suas instalações e revitalizar o espaço tombado em Laranjeiras, que atualmente é pouco utilizado. Essa medida representa uma compensação histórica pelo clube, que cedeu parte de sua estrutura na década de 1960 para a construção da avenida Pinheiro Machado e a abertura de um túnel que conecta as zonas Sul e Norte do Rio de Janeiro.
As obras incluem todo o Complexo das Laranjeiras, que abrange o estádio, a sede social e o teatro. No Centro de Treinamento Carlos Castilho, localizado na Cidade de Deus, o plano prevê a ampliação administrativa, a finalização da hotelaria e melhorias nos campos de treinamento.
O estádio terá capacidade para aproximadamente 7.000 torcedores, com 6.300 lugares nas arquibancadas revitalizadas e cerca de 700 em uma nova arquibancada coberta.
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O projeto contempla a instalação de gramado sintético com sistemas modernos de drenagem e irrigação, nova iluminação, esplanada de acesso, cabines para imprensa, sanitários, rotas de emergência e praças de alimentação. Na sede social, as melhorias incluem um novo auditório, estacionamento com 145 vagas, quadras reformadas, áreas técnicas modernizadas, um novo parque aquático e lojas temáticas do tricolor.
O teatro também passará por reformas, assim como as quadras laterais e os espaços de convivência.
O Fluminense planeja expandir suas ações sociais, incluindo a criação de uma escola e a adoção de um campo na comunidade, com reforma do espaço e fornecimento de material e professores. A iniciativa visa fortalecer o vínculo do clube com a comunidade da Cidade de Deus.
O projeto de lei tem validade por 120 meses a partir da publicação da lei. Para acessar os recursos, o tricolor precisará criar uma SPE (Sociedade de Propósito Específico), que administrará a venda do potencial construtivo. Os valores captados só poderão ser utilizados nas obras previstas na lei, sem possibilidade de quitação de dívidas, pagamento de salários, investimentos no futebol profissional ou financiamento de eventual SAF.
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