Floyd L. Wallace Jr., um cidadão americano de 30 anos, foi preso em São Paulo na segunda-feira (22). Ele é acusado de estupro de vulnerável e favorecimento à exploração sexual infantil. A operação policial foi realizada em conjunto pelas polícias civis do Rio de Janeiro e de São Paulo, com apoio da Secretaria Nacional de Segurança Pública e de agências americanas.
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Investigação Inicia com Denúncia
O caso teve início após uma denúncia de um motorista de aplicativo no dia 8 de dezembro. O profissional relatou uma solicitação de corrida suspeita no bairro do Jacaré, Zona Norte do Rio, onde duas crianças desacompanhadas manifestaram a intenção de encontrar um homem estrangeiro, não falante de português.
Diante do risco identificado, o motorista acionou a plataforma e as autoridades policiais.
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Atividades Suspeitas e Nomes Falsos
As investigações revelaram que Floyd Wallace Jr. utilizava nomes falsos, como “Terry William”, e diversas contas em aplicativos para atrair e transportar as vítimas. Em um dos episódios, no dia 18 de dezembro, ele solicitou o transporte de quatro adolescentes do bairro do Rocha para o Santo Cristo.
Perfil Criminoso e Atividades nas Redes Sociais
A polícia identificou que Wallace Jr. se autodenominava “passport bro” e “turista sexual” nas redes sociais, termos comuns para descrever homens de países desenvolvidos que viajam para nações com diferenças econômicas, buscando atividades de exploração sexual.
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Ele também era conhecido como youtuber e “auditor constitucional” no canal “Omaha Copwatch”, onde publicava vídeos de confrontos com policiais.
Apreensão de Materiais e Penas
Durante a prisão em São Paulo, os agentes apreenderam itens que corroboram as suspeitas de aliciamento e registro de abusos. Foram encontrados um relógio com câmera oculta, bichos de pelúcia, cinco pendrives, sete cartões de memória, um notebook, cinco aparelhos celulares e uma touca ninja.
O passaporte de Wallace Jr. foi apreendido.
O suspeito responderá pelos crimes de estupro de vulnerável e favorecimento à exploração sexual infantil. As penas somadas podem chegar a 34 anos de reclusão. A Polícia Civil continua investigando para identificar outras vítimas e coautores do esquema.