Julgamento do Último Núcleo da Trama Golpista no STF
O julgamento do último núcleo das ações penais sobre a tentativa de golpe de Estado começou nesta terça-feira (9) no Supremo Tribunal Federal (STF). A sessão, conduzida pelo ministro Flávio Dino, presidente da Primeira Turma, abordou o caso de Filipe Martins.
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Questionamento da Defesa e Reação do Ministro
Após a leitura do relatório pelo ministro Alexandre de Moraes, a defesa de Filipe Martins, representada pelo advogado Jeffrey Chiquini, solicitou a palavra para questionar a decisão que restringia a exibição de alguns materiais. Chiquini contestava a proibição de exibir um vídeo e três imagens, considerando-os irrelevantes e “tumultuários”.
Retaliação e Insistência do Advogado
Moraes respondeu que manteria a decisão, argumentando que, se os elementos fossem cruciais, teriam sido incluídos no processo. Diante da negativa, Chiquini interrompeu a fala do ministro e se recusou a ceder à tribuna.
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Intervenção do Ministro e Desம்பargo
Flávio Dino interveio, reiterando que a palavra não havia sido concedida. Mesmo assim, Chiquini persistiu, gerando uma situação tensa na Primeira Turma.
Ações Policiais e Concessão da Palavra
Diante da insistência, policiais judiciais se aproximaram e ordenaram que Chiquini se sentasse. Após a medida, o advogado cedeu o púlpito.
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Contexto do Julgamento
O julgamento se insere no processo do último núcleo das ações penais sobre a tentativa de golpe de Estado. Jeffrey Chiquini também atuou na defesa de Rodrigo Bezerra de Azevedo, réu do núcleo 3, julgado em novembro.
Discursos e Críticas
Na sua sustentação oral de novembro, Chiquini criticou a investigação da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal, além de questionar a credibilidade das provas e atacar o delegado da Polícia Federal Fábio Shor. Flávio Dino fez um discurso em defesa do respeito entre as partes e da postura do tribunal.
